terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

1º DOMINGO DA QUARESMA ANO B

1º Domingo da Quaresma
22 de Fevereiro de 2015 – Cor Litúrgica: Roxo – Nº 1058
“O verdadeiro sentido da conversão: nascer de novo e deixar-se transformar pelo amor”.

Refrão meditativo, para interiorização:
Eis o tempo de conversão. Eis o dia da salvação.
Ao Pai voltemos juntos andemos. Eis o tempo de conversão.

RITOS INICIAIS

01. Motivação
Animador: Neste primeiro domingo da Quaresma nos reunimos para fazer memória de Jesus no deserto e com Ele iniciar a peregrinação quaresmal. Se em Cristo somos tentados, nele venceremos as tentações.
Canto / Procissão de entrada

02. Acolhida
Min. da Palavra: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.
Min. da Palavra: A graça e a paz de Deus, nosso Pai, estejam sempre convosco.  
Ass.: Bendito seja Deus que reuniu no amor de Cristo.

03. Ato Penitencial
Min. da Palavra: O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia nos chama à conversão. Reconheçamos ser pecadores e necessitados da misericórdia do Pai.
Breve momento de silêncio
Canto Penitencial

Min. da Palavra: O Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.

04. Glória
(Omite-se)

05. Oração inicial
Min. da Palavra: Deus misericordioso, dai-nos a graça de crescer, ao longo desta quaresma, no seguimento de Jesus Cristo e corresponder ao vosso amor por uma vida segundo vosso Evangelho. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém. 

RITO DA PALAVRA
Refrão meditativo:
Fala Senhor, fala Senhor, palavra de fraternidade.
Fala Senhor, fala Senhor. És luz da humanidade.
- A tua Palavra é fonte que corre, penetra e não morre, não seca jamais.

01. Primeira Leitura
Gênesis 9, 8-15

02. Salmo Responsorial: 25(24)
Resp.: “Verdade e amor são os caminhos do Senhor.”

03. Segunda Leitura
1Pedro 3, 18-22

04. Canto de Aclamação
Louvor e glória a ti, Senhor, Cristo, palavra de Deus! Cristo, palavra de Deus!
1 - O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus.

05. Evangelho
Marcos 1, 12-15

Min. da Palavra: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
Min. da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Marcos
Ass.: Glória a vós, Senhor.

06. Homilia
O Min. Palavra não deve estender-se por mais de dez minutos.

07. Profissão de Fé
Min. da Palavra: No Deus que fortalece nossa esperança, professemos a nossa fé. CREIO EM DEUS...

08. Preces da Comunidade
Min. da Palavra: Ao Pai bondoso que nos liberta de todas as tentações e nos socorre em nossas necessidades apresentemos os nossos pedidos.

(Sugestões – importantes que sejam adaptadas à realidade da Igreja Local)

01. Senhor, vós que chamastes a vossa igreja para viver em santidade e dedicar-se ao vosso Reino, dai força e luz, vos pedimos.
02. Senhor, vós que nos batizas no teu Espírito, faça que sejamos no meio do mundo um sinal do vosso Reino, testemunhas do vosso amor, vos pedimos.
03. Senhor, vós que nos chama à conversão livrai-nos dos caminhos das tentações, vos pedimos.
O4. Concluir as preces com a oração da Campanha da Fraternidade na contracapa.

Min. da Palavra: Atendei, ó Pai, os nossos pedidos, por Jesus Cristo vosso Filho e nosso irmão na unidade do Espírito santo.
Ass.: Amém.

RITO DE AGRADECIMENTO

01. Partilha
Canto / procissão

Min. da Palavra: Pai de misericórdia, queremos participar da vitória do vosso Filho sobre toda tentação. Com nossa partilha dizemos que não aceitamos o mundo dos que só pensam em ter. Partilhando construiremos um mundo de amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

Momento em que o Ministro da Eucaristia busca as reservas eucarísticas enquanto todos cantam um refrão próprio, para acompanhar a entrada solene do Santíssimo.

02. Louvação

Min. da Palavra: A nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra.
Min. da Palavra: Ouvi Senhor, a minha oração.
Ass.: Que chegue até vós o meu clamor.
Min. da Palavra: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
Min. da Palavra: Bendigamos a Deus.

Sugestão: Salmo 95(94) ODC página 121

Ah, se o povo de Deus no Senhor cresse.
Ah, se hoje atendesse sua voz!

1. Ah, se a gente atendesse sua voz!
Vamos juntos fazer louvação,
Neste templo, aclamar o Senhor,
O rochedo pra nós salvação,
Com alegria cantar seu louvor! (bis)
2. Ah, se a gente atendesse sua voz!
Grande Deus, sobre todos é rei.
Fez a terra, as montanhas, o mar.
De alto a baixo, o que existe é seu.
Nosso Deus tem o mundo na mão! (bis)
3. Ah, se a gente atendesse sua voz!
De joelhos, em adoração,
Na presença do Deus criador,
O rebanho do seu coração.
Ele é nosso Deus e Pastor! (bis)

4. Ah, se a gente atendesse sua voz!
Sem a ele fechar o coração,
Como outrora fizeram os pais,
No deserto uma provação,
Esquecidos do Deus Salvador. (bis)
5. Ah, se a gente atendesse sua voz!
Desgostou-me tão má geração.
Por quarenta anos peregrinou,
De mim longe o seu coração.
O repouso, jurei não lhe dar. (bis)

RITO DA COMUNHÃO

01. Pai Nosso
Min. da Palavra: Diante de nossas fraquezas peçamos ao Pai a graça da vigilância e da perseverança em seu amor. Rezemos como Jesus nos ensinou: Pai nosso...

02. Oração da Paz
Min. da Palavra: Senhor Jesus Cristo...
Min. da Palavra: A paz do Senhor esteja convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
Min. da Palavra: Irmãos e irmãs, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.


03. Comunhão
Min. da Eucaristia: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem encontra nele o seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que ira o pecado do mundo.
Ass.: Senhor eu não sou digno (a)...
Canto / procissão

04. Oração Final
Min. da Palavra: Ó Deus de bondade, que nos fortalecestes com este encontro e com a certeza da vitória do Cristo sobre o mal, nós vos pedimos a graça de renovar, nesta primeira semana da quaresma, nossa fidelidade plena a vós e ao vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor. 
Ass.: Amém.

RITOS FINAIS
01. Avisos / compromissos da comunidade.
02. Homenagens: aniversariantes / visitantes.

03. Bênção Final
Min. da Palavra: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
Min. da Palavra: O Deus da vida, vencedor de todos os males, vos fortaleça no combate às tentações, hoje e sempre.
Ass.: Amém
Min. da Palavra: Abençoe-vos Deus todo poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo!
Ass.: Amém
Min. da Palavra: Ide em paz!  Que o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus.
Canto final

PREPARANDO A CELEBRAÇÃO


Ritos Iniciais
  • Espaço da celebração deverá ser sóbrio e despojado, evitar usar flores neste tempo. Valorizar a entrada na cruz, coberta com um pano roxo. Na procissão de entrada pode-se trazer o Cartaz da Campanha da Fraternidade e colocar em local de destaque.
  • Quem preside dá o sentido da celebração, convidando a comunidade a fazer a caminhada quaresmal, assumindo os apelos de conversão em sua vida pessoal, familiar, social e comunitária.

Rito da Palavra
  • Fazer com esmero a proclamação da Palavra de Deus (leituras, canto do salmo, evangelho).


Ritos finais
  • Dar uma pequena explicação sobre a proposta da Campanha da Fraternidade.
  • Reforçar a participação da comunidade na via-sacra.
  • Motivar a comunidade a viver intensamente o tempo da quaresma, fazendo algum tipo de penitência.


PISTAS

Introdução: A tentação no deserto resume os conflitos que Jesus vai experimentar em toda a sua vida. Deverá enfrentar o representante das forças do mal que escravizam os homens. E Deus o sustentará nessa luta. São as primeiras palavras de Jesus: elas apresentam a chave para interpretar toda a sua atividade. CUMPRIMENTO: em Jesus, Deus se entrega totalmente. Não é mais tempo de esperar. É hora de agir. O Reino é o amor de Deus que provoca transformação radical da situação injusta que domina os homens. ESTÁ PRÓXIMO: o Reino é dinâmico e está sempre crescendo. CONVERSÃO: a ação de Jesus exige mudança radical da orientação de vida. ACREDITAR NA BOA NOTÍCIA: é aceitar o que Jesus realiza e empenhar-se com ele. Cristo se fez solidário a nós nas tentações, diante das quais, devemos ser firmes na escolha do bem. . A felicidade ou a frustração em nossa vida depende de nossas escolhas.

1ª Leitura: Os primeiros onze capítulos do Livro do Gênesis apresentam um conjunto de tradições sobre as origens do mundo e dos homens. Construídos com dados heterogéneos, estes capítulos descrevem uma “pré-história” que decorre num mundo ideal antes que as nações, a política ou as classes sociais separassem os homens. Os episódios que compõem este bloco não são informações de fatos históricos concretos, acontecidos na aurora da humanidade. São lendas e mitos, muitas vezes com extraordinárias semelhanças literárias com as lendas e mitos de outros povos do Crescente Fértil (nomeadamente da Mesopotâmia). O sentido geral do texto que nos é proposto aponta, contudo, no sentido da esperança. A Aliança que Deus faz com Noé e com toda a humanidade é uma Aliança totalmente gratuita e incondicional, que não depende do arrependimento do homem ou das contrapartidas que o homem possa oferecer a Deus… Nos termos desta Aliança revela-se um Deus que Se recusa a fazer guerra ao homem, que abençoa e abraça o homem, que ama o homem mesmo quando ele continua a trilhar caminhos de pecado e de infidelidade. Nesta Quaresma, somos convidados a fazer esta experiência de um Deus que nos ama apesar das nossas infidelidades; e somos convidados, também, a deixar que o amor de Deus nos transforme e nos faça renascer para a vida nova.

2ª Leitura: Pedro nos mostra na segunda leitura que Cristo veio a este mundo, partilhou as nossas dores e limitações, a fim de realizar o projeto de salvação que o Pai tinha para os homens. Ele que era justo e bom aceitou morrer para conduzir todos os homens – mesmo os maus e os injustos – ao encontro da vida verdadeira, da felicidade plena. A sua morte não foi um fracasso, pois a sua existência não terminou no sepulcro; vivificado pelo Espírito, ele alcançou de novo a vida e a glória e “foi pregar aos espíritos que estavam na prisão da morte e tinham sido outrora rebeldes”. A morte e a ressurreição de Cristo tiveram uma dimensão salvadora que atingiu toda a humanidade, mesmo essa humanidade pecadora que conheceu o dilúvio, no tempo de Noé.

Evangelho: Jejuando quarenta dias no deserto, Jesus consagrou a observância quaresmal. Neste domingo, com Jesus somos conduzidos pelo Espírito ao deserto. A Quaresma, tempo propício de reflexão e conversão, é uma ocasião privilegiada para rever nosso modo de agir, tomar novas decisões, promover mudanças significativas em nossas vidas. A liturgia do primeiro domingo da Quaresma nos coloca diante das tentações de Jesus. Jesus foi realmente tentado por três vezes. Sentiu-se atraído por caminhos humanos demais no cumprimento de sua missão de salvador. Avaliou, pesou, discerniu e, na força do Espírito, decidiu. Escolheu o caminho do amor e do serviço, na humildade e na pobreza. E nós, que caminhos escolhemos? As tentações foram uma luta interior que se concentrou no tempo em que Jesus viveu no deserto, mas se estende por toda a sua vida. Sai desse conflito com duas certezas: O Reino de Deus chegou; o serviço a Deus aos irmãos é o caminho da salvação. Nós também somos constantemente tentados: seguir Jesus ou seguir as ilusões do mundo; amar a Deus e aos irmãos ou viver egoisticamente para nós mesmos? Como estamos enfrentando as tentações? Em Jesus, a pessoa de fé passa como que através de uma porta estreita e entra no aqui e agora da salvação. As tentações são a prova de nossa fidelidade no dia-a-dia da vida cristã: são as lutas necessárias contra o mal e os custos que o bem acarreta. Estamos no mundo, mas não somos do mundo, pois pertencemos ao Senhor Jesus. O poder único inicial do demônio é roubar a Palavra. Mas, se o espantamos, obedecemos, como fez Jesus, a Palavra penetra na terra da nossa vida e produz frutos de salvação. Somos tentados, a todo instante, a nos desviarmos do projeto de Deus e a trilharmos nosso projeto pessoal, segundo nossos interesses. Hoje, são tantos sinais de pecado: o egoísmo, a destruição da vida das pessoas e do meio ambiente, o poder, a concentração de riquezas, a fome, a miséria, as guerras, as drogas, a corrupção... Outros pecados que se tornaram públicos: escândalos com desvio de verbas, mensalões, devastação da natureza, aumento exorbitante dos políticos, do judiciário, o escândalo da Petrobras. Eles manifestam a ganância do ser humano e sua pouca preocupação com o destino de seu próximo e com o cuidado da vida. A Palavra de Deus, que hoje ouvimos, não nos condena por nossos pecados, mas nos alerta para o triste fim a que eles nos levam: desarmonia consigo, com a natureza, com os outros e com Deus, ou seja, à morte. A força vinda de Cristo e que nos é concedida, é muito mais intensa do que o pecado que cometemos. Pedimos sempre ao pai que não nos deixeis cair em tentação. Este pedido atinge a raiz do precedente, pois nossos pecados são frutos do nosso consentimento na tentação. Foi por sua oração e fidelidade ao pai que Jesus venceu a tentação. A ação de tentar a Deus consiste em pôr à prova, em palavras ou em atos, sua bondade e sua onipotência. A fortaleza é a virtude moral que dá segurança nas dificuldades, firmeza e constância na procura do bem. Ela firma a resolução de resistir às tentações e superar os obstáculos na vida moral. O cristão começa o seu dia, suas orações e suas ações com o sinal-da-cruz. Dedica a jornada de trabalho à glória de Deus e invoca a graça do Salvador. Aquele que quer permanecer fiel às promessas do Batismo e resistir às tentações empenhar-se-á em usar os meios. O conhecimento de si, a obediência aos mandamentos, a prática das virtudes morais e a fidelidade à oração. Em Jesus, o Reino de Deus está próximo e convoca à conversão e à fé, como também a vigilância. Na oração, o discípulo vigia atento àquele que é que vem na memória de sua primeira vinda na humildade da carne e na esperança de sua segunda vinda na Glória. Em comunhão com o Mestre, a oração dos discípulos é um combate, e é vigiando na prece que não se cai em tentação. A Igreja se une a cada ano, mediante os quarenta dias da Grande Quaresma, ao mistério de Jesus no deserto. A tentação mais comum, mais oculta, que atrapalha o nosso relacionamento com Deus é a nossa falta de fé. Quando começamos a orar, mil trabalhos ou cuidados que julgamos urgentes, apresentam-se como prioritários. Com efeito, voltamo-nos para o Senhor como o último recurso: mas de fato acreditamos nisso?  A nossa falta de fé revela que não estamos ainda na disposição do coração humilde: “Sem mim, nada podeis fazer”, Outra tentação, cuja porta é aberta pela presunção, é acídia (chamada também de preguiça). A preguiça nos leva ao relaxamento da vigilância, à negligência do coração. Quando caímos em tentação inventamos um monte de desculpas para justificar os nossos erros, como por exemplo: a carne é fraca. Puro engano. O que precisamos ter é mais confiança em Deus e em nós mesmos, e passar a perseverar mais na constância. A vitória de Jesus sobre o mal é o grande motivo do nosso louvor e ação de graças. Por ele, com ele e nele, participamos de sua vitória e do seu oferecimento ao Pai. O salmo de hoje é um grande reconhecimento da misericórdia de Deus, que acolhe com carinho o pecador arrependido. O pecador reconhece o seu pecado e confiante na misericórdia de Deus, pede para ser purificado: “Criai em mim um coração que seja puro... dai-me de novo a alegria de ser salvo”.
CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Equipe responsável por esta celebração: Paróquia SSmo Sacramento da Eucaristia


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