quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

4º Domingo da Quaresma - 2014



4º. DOMINGO DA QUARESMA (Laetare)
30 de Março de 2014 – Cor Litúrgica: Roxo – Nº. 1001
“Jesus nos conduz das trevas a luz.”


RITOS INICIAIS

01. Motivação
Animador: Irmãos e irmãs sejam todos bem-vindos para celebrar o Mistério Pascal de nossa fé! Celebrando hoje o domingo da alegria, nos encontramos para louvar e agradecer a Deus por ser a Luz que ilumina nossas vidas. A Campanha da Fraternidade deste ano nos alerta para os problemas relacionados ao tráfico humano e nos chama a assumirmos nossas responsabilidades, diante do que vem acontecendo com tantas vidas humanas. Que Deus Pai ilumine o nosso agir para sermos capazes de defender a vida. Alegres, cantemos.
Canto / Procissão de entrada

02. Acolhida
Min. da Palavra: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.
Min. da Palavra: O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, estejam sempre convosco!
Ass.: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.



03. Ato Penitencial
Min. da Palavra: Para celebrarmos dignamente a Palavra de Deus, reconheçamos as nossas culpas, nossas omissões diante da realidade em que pessoas são vitimas do tráfico humano.
Breve momento de silêncio.
Supliquemos ao Pai perdão de nossos pecados,
cantando.

Min. da Palavra: O Deus todo-poderoso, em sua imensa misericórdia, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna!
Ass.: Amém!

Omite-se o Glória

04. Oração Inicial
Min. da Palavra: (silêncio) Ó Deus que por vosso Filho realizais de modo admirável a reconciliação do gênero humano, concedei ao povo cristão correr ao encontro das festas que se aproximam, cheio de fervor e exultando de fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

RITO DA PALAVRA

01. Primeira Leitura
ISamuel (16, 1b. 6-7. 10-13a)
02. Salmo 22(23)
Resp.:O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma.”

03.  Segunda Leitura
Efésios (5, 8-14)
04. Canto de Aclamação
Louvor e honra a vós, Senhor Jesus. (bis)
1 - Pois eu sou a luz do mundo, quem nos diz é o Senhor; e vai ter a luz da Vida quem se faz meu seguidor!
05. Evangelho
João (9, 1-41)
Min. da Palavra: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
Min. da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass.: Gloria a vós, Senhor.

06. Homilia
O ministro não deve estender-se por mais de dez minutos.

07. Profissão de fé
Min. da Palavra: Confiante nos ensinamentos de Jesus  professemos a nossa fé no Deus da vida: Creio em Deus...


08. Preces da Comunidade
Min. da Palavra: Ao Deus que sabe das nossas necessidades apresentemos os nossos pedidos dizendo: “Senhor da luz, atendei-nos”.

Sugestões: (Importante a comunidade adaptar as preces conforme a realidade vivida)

01. Pai de bondade, criador do universo, concedei à nossa Igreja a luz do Espírito Santo para proclamar o evangelho da salvação, iluminai nosso Papa Francisco, Bispo D. Dario, Nosso Pároco ..., Diácono, irmãs e seminaristas. Nós vos pedimos.

02. Pai de bondade, dissipai de todos nós as trevas do pecado, e vossa luz brilhe em nossos corações para que a justiça reine entre todos os povos. Nós vos pedimos.

03. Pai de bondade, abri os nossos corações para que proclamemos a nossa fé em vós, Senhor da luz e fonte da verdade, e protegei todos aqueles de vós necessitam. Nós vos pedimos.

04. Pai de bondade, concedei-nos que, pelo exemplo de nossa vida, sejamos em Cristo luz do mundo. Nós vos pedimos.

05. Oração da Campanha da Fraternidade.

Min. da Palavra: Ó Deus, que destes ao cego de nascença a graça de crer em vosso Filho e de participar pela fé no vosso Reino de luz, concedei-nos a graça de merecer o que pedimos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

RITO DE AGRADECIMENTO

01. Partilha
Canto / procissão

Min. da Palavra: Pai Santo, vossa Palavra nos anima com a certeza de que virão dias em que se realizará nossa plena libertação das cegueiras que nos aprisiona nas trevas.  Que nossa partilha mostre o nosso desejo de construir um mundo de justiça e igualdade. E nos faça crescer na caridade para com os outros. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

Momento em que o Ministro da Eucaristia busca as reservas eucarísticas enquanto todos cantam um refrão próprio, para acompanhar a entrada solene do Santíssimo.
Sugestão: O pão da vida, a comunhão, nos une a Cristo e aos irmãos, e nos ensina a abrir as mãos, para partir, repartir o pão...

02. Louvação
Min. da Palavra: A nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra.
Min. da Palavra: Ouvi, Senhor, a minha oração.
Ass.: Que chegue até vós o meu clamor.
Min. da Palavra: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
Min. da Palavra: Irmãos e irmãs, bendigamos ao Senhor!

1. Quando eu medito em seu amor tão grande, seu Filho dando ao mundo pra salvar. Na cruz vertendo o seu precioso sangue, minh’alma pode assim purificar.

Então minh’alma canta a Ti, Senhor. Quão grande és Tu!
 Quão grande és Tu. (bis)

2. Quando, enfim, Jesus vier em glória e ao lar celeste então me transportar, te adorarei, prostrado e para sempre: quão grande és tu, meu Deus, hei de cantar.

RITO DE COMUNHÃO

01. Pai Nosso
Min. da Palavra: Hoje recebemos muitos convites. Todos levam à mudança de vida e de atitude. A unção mudou a vida de Davi; a cura mudou a vida do cego; o Batismo mudou e pode mudar a vida dos cristãos. Peçamos ao Pai que nos conceda o caminho da luz, pois somos filhos dela e nossa vida não pode ser trevas.
Pai nosso...

2. Oração da Paz
Min. da Palavra: O grande sonho da paz só será possível quando todos os povos se deixarem guiar e iluminar pela presença do Senhor. Rezemos juntos pela Paz: Senhor Jesus Cristo que dissestes aos vossos Apóstolos...
Min. da Palavra: A paz do Senhor esteja convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
Min. da Palavra: Como filhos e filhas do Deus da Paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
Canto

03. Comunhão
Min. da Eucaristia: “Eu sou a luz do Mundo, quem me segue não andarás nas trevas, mas terá a luz da vida.” Eis o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!
Ass.: Senhor eu não sou digno que entreis...
Canto de comunhão

04. Oração Final
Min. da Palavra: Ó Deus, alimentados pela Vossa Palavra e pela Comunhão, renovamos com alegria a aliança que nos oferecestes em Cristo e aceitamos a cruz em nossa vida, como passagem necessária para a salvação e a alegria perfeita. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

RITOS FINAIS
01. Avisos / compromissos da comunidade.
02. Homenagem: aniversariantes.

03. Bênção Final
Min. da Palavra: O Senhor Jesus Cristo, modelo de oração e de vida, vos guie nesta caminhada quaresmal a uma verdadeira conversão.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: O Espírito de sabedoria e fortaleza vos sustente na luta contra o mal, para poderdes, com Cristo, celebrar a vitória da Páscoa.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: Abençoe-vos o Deus todo poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo!
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: A alegria do Senhor seja a vossa força. Ide em Paz, e que o Senhor vos acompanhe!
Ass.: Graças a Deus!
Canto Final

PREPARANDO A CELEBRAÇÃO

Ritos Iniciais

  • Hoje celebramos o domingo da alegria e do cego de nascença. O espaço celebrativo poderá ser enfeitado com flores. Os instrumentos musicais dão um ar de festividade. A comunidade pode trazer flores para oferecê-las num gesto de paz.
  • Antes de iniciar a celebração a comunidade canta a meia voz o refrão: Indo e vindo / trevas e luz / tudo é graça / Deus nos conduz.
·         Próximo a cruz colocar uma vela que será acesa na hora da proclamação do evangelho.

Rito da Palavra
·         Durante o refrão meditativo uma pessoa conduz uma outra com os olhos vendados. Diante do altar, retira a venda e entrega-lhe a vela que está acesa junto a Cruz, importante permanecer ao redor da mesa da Palavra durante a proclamação das leituras. 
·          Que as leituras sejam feitas com serenidade e de forma clara
·         Na homilia o Ministro leve a Comunidade a se introduzir no tempo litúrgico.


PISTAS PARA REFLEXÃO

Introdução: Neste domingo vemos que o cristão deve ser um ser iluminado. O convite é para alegrar-se, pois Deus com sua graça vem iluminar e mostrar qual o caminho que devemos seguir para permanecer na luz e o que é preciso saber para derrotar as trevas.


Primeira Leitura: A leitura do Primeiro Livro de Samuel nos mostra que o ser humano precisa ser iluminado por Deus, caso contrário andará como um cego, sem enxergar. Deus escolhe as pessoas por pura benevolência, não segundo os critérios humanos, que neste caso seria Eliab o primogênito, belo e forte, mas Deus escolhe a Davi e Samuel o unge em família. Esse episódio ocorreu no ano 1000 aC, o povo de Israel é pressionado pelos filisteus e vive uma crise política. Samuel é enviado por Deus para ungir um dos filhos de Jessé. Ao ver o primogênito Eliab, se impressiona, mas Deus diz: “não é ele”. Jessé vai apresentando os seus filhos, mas o Senhor vai dizendo não, até que lhe é apresentado Davi e o Senhor o manda ungir

Segunda Leitura: Paulo na casta a Efésio nos orienta a não tomar parte das obras das trevas, como outrora quando vivíeis na ignorância, agora deveis comportar-se como filhos da luz, diz São Paulo. Na Bíblia a luta entre o bem e o mal é apresentada como contraste luz e trevas, vida e morte. Paulo diz que os cristãos aos serem batizados foram iluminados, saíram do mundo das trevas para o mundo da luz, da morte para a vida. As obras da luz são bondade, justiça e verdade. Quanto às obras das trevas São Paulo diz que elas são vergonhosas e que os que a praticam procuram a escuridão. Sugere a denúncia aberta e decidida, para combater as obras das trevas. Ele diz que a denúncia é como um feixe de luz projetado sobre a desonra. Quando confessamos nossos pecados sinceramente é como se jogássemos um raio de luz sobre nossa fraqueza então ficamos iluminados, purificados.

Evangelho: No evangelho deste domingo Jesus cura nossas cegueiras e ilumina as trevas que alienam nossa vida. Quando estamos apegados somente às coisas deste mundo estamos como que cegos. O cego é o símbolo de todo ser humano que ao batizar-se é iluminado por Jesus Cristo e se deixa conduzir pela sua Palavra. É interessante que o tema começa com a pergunta: quem pecou para que nascesse cego, ele ou seus pais? Jesus responde: nem ele nem seus pais. Os discípulos estavam presos a idéia da retribuição, onde se acreditava que quem era bem sucedido era porque Deus estava abençoando. Se não era bem sucedido é porque Deus estava castigando, é a tal lei da retribuição. Jesus faz lodo e coloca nos olhos do cego e o manda lavar-se no lago de Siloé. Jesus ritualiza a cura, ele estimula a fé do cego, portanto a cura é primeiramente um querer de Jesus. O cego inicialmente o conhece como Jesus de Nazaré, depois como profeta e por fim como Senhor. Poderíamos dizer que o cego fez a caminhada do catecúmeno que aos poucos vai sendo catequizado e crê que Jesus Cristo é o Senhor. O cego, portanto também entrou com sua parcela, ele vai lavar-se. Uma vez curado abre-se um processo pelos fariseus, interrogando-o sobre a pessoa que lhe abrira os olhos. Como constatamos as posições se invertem o cego agora passa a ver e os fariseus, que dizem que não estão cegos, permanecem na cegueira. Eles de fato estavam tão presos a lei que Jesus os chama de cegos. Não foram capazes de enxergar o milagre que acontecera.

Equipe responsável por esta celebração: Paróquia Sagrada Família.
 

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