25º
DOMINGO DO TEMPO COMUM
20 de
Setembro de 2015 – Cor Litúrgica: verde nº 1092
“Ser
grande é ser servo de todos.”
RITOS
INICIAIS
01.
Motivação
Animador: Como
comunidade cristã, celebremos a Páscoa de Jesus que hoje se manifesta nas
pessoas de fé que se dedicam ao serviço solidário em favor dos pequenos e
esquecidos da sociedade.
Canto / Procissão de entrada
02.
Acolhida
Min. da
Palavra:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.
Min. da
Palavra: O
Senhor que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de
Cristo estejam convosco.
Ass.: Bendito seja Deus
que reuniu no amor de Cristo.
03. Ato
Penitencial
Min. da
Palavra:
Nem sempre seguimos a orientação da Palavra de Deus. Deixamos o espírito
competitivo entrar em nossas vidas e destruímos a unidade entre nós.
Arrependidos, invoquemos a misericórdia de Deus, para dignamente participarmos
desta celebração.
Canto Penitencial
Min. da
Palavra:
O Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos
conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.
04.
Glória
Min. da
Palavra: Glorifiquemos
nosso Deus que nos ensina a servir com simplicidade e com amor.
Canto
05. Oração
Inicial
Min. da
Palavra: (oremos)
Ó Deus, vosso Filho tornou-se pequeno por nós e nos ensinou a acolher os
pequeninos. Ajudai-nos a compreender que aos vossos olhos, são grandes somente
aqueles que servem ao seu próximo. Por nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do
Espírito Santo.
Ass.: Amém.
RITO DA PALAVRA
1. Primeira Leitura
Sabedoria
2, 12.17-20
02. Salmo
Responsorial: 53 (54)
Resp.: “É o Senhor quem
sustenta minha vida!”
03. Segunda
Leitura
Tiago
3, 16- 4, 3,
04. Canto
de Aclamação
Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Pelo Evangelho o Pai nos chamou,/ a fim de
alcançar-vos a gloria/ de Nosso Senhor Jesus Cristo!/ Amém, Aleluia, aleluia!
05.
Evangelho
Marcos 9, 30-37
Min. da
Palavra:
O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de
nós.
Min. da
Palavra:
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Marcos.
Ass.: Glória a vós,
Senhor.
06.
Homilia
O Min.
da Palavra não deve estender-se por mais de dez minutos.
07.
Profissão de Fé
Min. da
Palavra:
Comprometidos com a Palavra de Deus que acabamos de partilhar, professemos a
nossa fé: Creio...
08.
Preces da Comunidade
Min. da
Palavra:
A Deus que conhece as necessidades de seus filhos elevemos nossas preces.
Seguem
as preces preparadas pela comunidade.
Min. da
Palavra:
Atendei Senhor nossos pedidos, não pelo nosso merecimento, mas pelo vosso amor
misericordioso que nos acolhe como filhos e filhas.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
RITO DE
AGRADECIMENTO
01.
Partilha
Canto / procissão
Min. da
Palavra:
Senhor nosso Deus, vosso Filho despojou-se de si mesmo até o dom total: “Sendo
rico, fez-se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza”. Podendo escolher
qualquer modo de viver, Jesus escolheu o caminho da doação. Deu a todos a
possibilidade de participar da riqueza da vida dos filhos de Deus. Ser cristão
é
deixar Jesus reviver em cada um a mesma doação. É entregando nossos dons que
nos entregamos a Ele para que Ele reproduza em nossa vida a grandeza de vosso
amor. Ele que vive e reina para sempre.
Ass.: Amém.
Momento em que o Min. da Eucaristia deve
buscar a reserva eucarística e a assembleia se colocar em silêncio.
02.
Louvação
Min. da
Palavra:
A nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a
terra.
Min. da
Palavra:
Ouvi Senhor, a minha oração.
Ass.: Que chegue até vós o
meu clamor.
Min. da
Palavra:
O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de
nós.
REFRÃO: É bom cantar um bendito, um canto
novo , um louvor!
1.
Ao
Pai, criador do universo por Cristo, Verbo de Amor!
2.
Ao
Deus que faz o que diz, e o mundo inteiro criou!
3.
Por
vossa Santa Palavra, mulher e homem plasmou!
4.
Por
seus profetas, falando, seu povo, sempre alertou!
5.
Por
santas mãos escrevendo, dois Testamentos deixou!
6.
A
Boa Nova é o Verbo que entre nós acampou!
7.
Das
Escrituras bebendo contente o povo em louvor!
RITO DA COMUNHÃO
01.
Pai Nosso
Min. da
Palavra:
Fazer a vontade do Pai é servir sem medida e com amor. Rezemos confiantes a
oração que o Senhor Jesus Cristo nos ensinou: Pai nosso...
02.
Oração da Paz
Min. da
Palavra:
Só existe paz onde reina o amor: Senhor Jesus Cristo...
Ass.: Amém.
Min. da
Palavra:
A paz do Senhor esteja convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos
uniu.
Min. da
Palavra:
Irmãos e irmãs saudai-vos uns aos outros em Cristo.
03.
Comunhão
Min. Da
Eucaristia:
Felizes os convidados para a ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo.
Ass.: Senhor eu não sou
digno (a)...
Canto / procissão
04. Oração
Final
Min. da
Palavra: (oremos) Bendito
sejais, Deus dos pequeninos, porque nesta celebração nos acolhestes e nos
renovastes no vosso amor. Possamos realizar em nossas vidas a palavra que aqui
recebemos e, atendendo às necessidades de nossos irmãos e irmãs, permanecer no
serviço do vosso reino. Por Cristo,
nosso Senhor.
Ass.: Amém.
RITOS
FINAIS
01. Avisos / compromissos da comunidade.
02. Homenagens: aniversariantes / visitantes.
03.
Bênção Final
Min. da
Palavra: O
Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de
nós!
Min. da
Palavra:
Deus vos abençoe e vos guarde.
Ass.: Amém.
Min. da
Palavra: Ele
vos mostre a sua face e se compadeça de vós.
Ass.: Amém.
Min. da
Palavra:
Volva para vós o seu olhar e vos dê a sua paz.
Ass.: Amém.
Min. da
Palavra:
Abençoe-vos Deus todo poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo!
Ass.: Amém
Min. da
Palavra:
Ide em paz! Que o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus.
Canto final
PREPARANDO
A CELEBRAÇÃO
Ritos
Iniciais:
·
Acolher
afetuosamente as pessoas, principalmente as crianças. Prever a participação
delas em alguns momentos da celebração.
Rito da
Palavra
·
Fazer
uma procissão alegre com a Bíblia, que poderá ser levada por crianças que vão
jogando pétalas de flores e em ritmo de dança.
·
Sugestão
de prece para o mês da Bíblia. A assembléia poderá ser dividida em dois grupos:
Grupo
1-
Senhor, nossas palavras são muito pobres para agradecer-vos o maravilhoso dom
da vossa palavra escrita, que, ultrapassando os limites do tempo continua a
falar-nos da fé que dá sentido à vida, da alegria que abre os corações, do amor
que nos faz irmãos.
Grupo
2-
Concedei-nos Senhor, grande amor à Bíblia. Queremos aproximar-nos deste livro
com fé para que saibamos encontrar em suas páginas sagradas a resposta aos
nossos problemas, o amor, que une a família, a paz de que o mundo precisa.
Todos: Ensinai-nos, Senhor,
a ler a Bíblia com respeito, humildade e fé. Queremos colocá-la em nossas casas
para que seja luz que ilumina, palavra que acalma, presença viva do amor! Nós
vos pedimos, ó Pai, que o homem de hoje, cansado e insatisfeito, tenha a
coragem de aproximar-se da Bíblia para encontrar o Caminho, a Verdade e a Vida.
Amém.
Ritos
Finais
·
Dar
a benção final com a Bíblia, direcionada à assembléia.
PISTAS
PARA REFLEXÃO
– Pe. Juarez Delorto Secco
A autoridade como um serviço
A
perseguição do justo é o tema da primeira leitura. A vida do justo é a mais
radical contestação do “ímpio”, seja qual for a forma como se manifeste a
impiedade. Por isso, o ímpio não suporta o justo, julga-o incômodo, desejaria
eliminá-lo da face da terra, pois considera-o um “desafio”. O tema do justo
perseguido está ligado a outros temas bastante significativos, como os cânticos
do Servo de Javé e está na base do relato evangélico da paixão, cujo anúncio
temos, no evangelho de hoje. A vida “diferente” do justo incomoda o ímpio, pois
o reprova e o condena. Precisamos tomar cuidado com as seduções do mundo de
hoje, querem colocar todos no mesmo barco para não haver denúncias e
profetismo.
Os judeus
tinham uma concepção política da obra do futuro messias. Ele aparecia nas
nuvens do céu para por em fuga todos os inimigos e fazer o reino de Israel um
reino poderoso, acima de todos os outros. A pregação e a ação de Jesus, no
entanto, se orientavam noutro sentido. Seu anúncio é claramente um anúncio de
salvação do mal radical, o pecado, e não a restauração de uma dominação
política. A palavra que Jesus dirige aos apóstolos no evangelho é uma evidente
contestação a uma concepção do reino baseada no poder, nas honras, nos
primeiros lugares.
Mas a contestação radical é a própria vida. Jesus faz
sua a missão do Servo. Manso e humilde de coração, que anuncia a
salvação aos pobres (Lc 4,18), está ele no meio de seus discípulos “como aquele
que serve” (Lc 22,27), embora sendo seu “Senhor e mestre” (Jo 13,12-15), e
chega ao cume das exigências do amor que inspira esse serviço, dando sua vida
pela redenção dos pecadores. A palavra e o exemplo de Jesus resolvem o problema
das precedências em ambiente cristão. Jesus recusa categoricamente toda ambição
de domínio tanto para si como para a igreja. A única autoridade da Igreja e no
seio dela é o ultimo lugar, do serviço humilde.
A
autoridade é uma das realidades mais ambíguas e, portanto, das mais contestadas
do nosso tempo, tanto no nível civil como eclesial. Há os que a exercem por
ambição, por vontade de domínio, por busca de glória, e os que a consideram um
serviço para o bem comum. Contudo, essa ambigüidade não tem seu fundamento no
poder e na autoridade como tal, de quem os cobiça e os exerce. Encarada e
desempenhada com as intenções e os propósitos de que fala Cristo, a autoridade
se manifesta como aquilo que está no plano de Deus: um serviço. Serviço para o
bem comum, daquele que é constituído chefe e responsável; serviço aos homens
feito por aquele que tem autoridade, cuidando de que cada um contribua para o
bem de todos.
A Igreja
é “diakonia”, isto é, comunidade de serviço. Como Jesus é servo e salvador,
também a Igreja é serva e sacramento de salvação. A Igreja, a comunidade não
pode viver visando à própria grandeza; ela só existe como serviço para a
comunhão de Deus com a humanidade. Um serviço de unidade, de caridade, de amor,
de verdade ao mundo inteiro.
Equipe Responsável por esta celebração: Paróquia São Pedro
Apóstolo
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