24º DOMINGO DO TEMPO COMUM
13 de Setembro de 2015 – Cor Litúrgica: Verde
Nº. 1091
“Quem é o Jesus?"
RITOS INICIAIS
01. Motivação
Animador: A liturgia do 24º Domingo do Tempo Comum diz-nos que o caminho da
realização plena do homem passa pela obediência aos projetos de Deus e pelo dom
total da vida aos irmãos. Ao contrário do que o mundo pensa, esse caminho não
conduz ao fracasso, mas à vida verdadeira, à realização plena do homem.
Canto / Procissão de entrada
02. Acolhida
Min. da Palavra: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém
Min. da Palavra: Que a graça e a paz de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo, estejam sempre
convosco!
Ass.: Bendito seja
Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
03. Ato Penitencial
Min. da Palavra: No início desta Celebração da Palavra, peçamos a conversão do coração,
fonte de reconciliação e comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs.
Breve momento de silêncio
Canto penitencial
Min. da Palavra: Deus todo-poderoso tenha
compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza á vida eterna!
Ass.: Amém.
04. Glória (rezado ou cantado)
Min. da Palavra: Glorifiquemos nosso Deus cantando.
05. Oração Inicial
Breve momento de silêncio:
Cada um coloque a intenção de seu coração, para este dia.
Min. da Palavra: Ó Deus de amor e do perdão, conforto dos pobres e sofredores. Vosso amor
misericordioso espera a volta de cada filho que vos abandonou. Dai-nos um
coração novo, capaz de perdoar e acolher. Assim poderemos reconhecer Jesus como
salvador e participar de festa dos que voltam ao vosso coração. Por nosso
Senhor Jesus Cristo
Ass.: Amém.
RITO DA PALAVRA
01. Primeira Leitura
Isaías 50,5-9a
02. Salmo Responsorial: 114(115)
Resp.: Andarei na
presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.
03. Segunda Leitura
Efésios 1,3-14
04. Aclamação ao Evangelho
Aleluia,
aleluia, aleluia!
Eu de nada me
glorio, a não ser da cruz de Cristo;
vejo o mundo em cruz pregado e para o mundo em cruz me avisto.
05. Evangelho
Marcos 8,27-35
Min. da Palavra: O Senhor esteja convosco!
Ass.: Ele está no
meio de nós!
Min. da Palavra: Proclamação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São
Marcos
Ass.: Glória a vós,
Senhor!
06. Homilia
O Ministro não deve estender-se por mais de 10 minutos.
07. Profissão de Fé
Min. da Palavra: Creio em Deus Pai...
08. Preces da Comunidade
Min. da Palavra: Apresentemos a Deus nossas preces.
Seguem as preces preparadas pela comunidade, de acordo com sua
realidade.
Min. da Palavra: Pai Santo, Pai Amado e Pai Querido, acolhei nossos pedidos que fazemos
em nome do vosso filho. Por Jesus Cristo, Senhor nosso!
Ass.: Amém!
RITO DE AGRADECIMENTO
01. Partilha
Canto / procissão
Min. da Palavra: Deus rico em misericórdia, estamos fazendo a festa do encontro e da
reconciliação. Não deixeis que adoremos as coisas materiais, nem desperdicemos
vossos dons. Aqui estão as ofertas que trazemos. Possam elas vos dizer que
acolhemos com alegria os irmãos que saíram e os que nunca aceitaram participar
de nossa festa. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém
Momento em que o Ministro da Eucaristia busca as reservas eucarísticas
enquanto todos cantam um refrão próprio, para acompanhar a entrada solene do
Santíssimo.
02. Louvação
Min. da Palavra: A nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e
a terra.
Min. da Palavra: Ouvi Senhor, a minha oração.
Ass.: E chegue até
vós o meu clamor!
Min. da Palavra: O Senhor esteja convosco!
Ass.: Ele está no
meio de nós.
Min. da Palavra: Em agradecimento, louvemos aquele que está presente entre nós, e nos dá
forças em nosso agir, a cada dia de nossa vida.
Canto de Louvação
(Canto Pastoral’10, Ir. Miria)
1.Bendito
sejas tu,/ Senhor de nossos pais/ és pródigo de graças, ó Senhor!
Glória ao Senhor,/
Deus de amor,/ para sempre!
2.Bendito
sejas tu,/ ó Verbo de Deus Pai,/ a morte que sofreste, nos deu vida!
3.Bendito
sejas tu,/ Espírito de Deus,/ operas na Igreja a salvação!
RITO DE COMUNHÃO
01. Pai Nosso
Min. da Palavra: Façamos juntos a oração que o próprio Jesus nos ensinou: Pai nosso...
02. Oração da Paz
Min. da Palavra: Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos...
Min. da Palavra: A paz do Senhor esteja convosco!
Ass.: O amor de
Cristo nos uniu.
Min. da Palavra: Irmãos saudai quem está ao seu lado com um gesto de comunhão fraterna.
03. Comunhão
Min. da Eucaristia: Felizes os convidados para a ceia do Senhor! Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo!
Ass.: Senhor, eu não
sou digno de que entreis em minha casa, mas dizei uma só palavra e eu serei
salvo!
Canto / procissão
04. Oração Final
Min. da Palavra: Ó Deus, que vossa Palavra
santifique o corpo e a alma, a vontade e o coração de todos que a ouviram e
dela se alimentaram. Assim, vossos servos e servas estarão agindo no mundo não
guiados pelo instinto, mas pela vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém
RITOS FINAIS
1. Avisos / compromissos da comunidade
2. Homenagens / aniversariantes.
Benção Final
Min. da Palavra; O Senhor esteja com convosco.
Ass.: Ele esta no
meio de nós.
Min. da Palavra: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai, Filho, Espírito Santo.
Ass.: Amém
Min. da Palavra: Ide em paz! Que o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus.
PREPARANDO A CELEBRAÇÃO
Ritos Iniciais
·
O
espaço celebrativo deve estar devidamente arrumado para que as pessoas se
sintam bem: limpo, cheiroso, iluminado adequadamente, ventilado, alegre, com
flores naturais, expressando a alegria do encontro dominical. Tudo contribui
para que as pessoas humanas se encontrem com as Pessoas Divinas, consigo mesmas
e umas com as outras.
Rito da Palavra
·
Pode-se fazer a entrada do Lecionário, de forma
solene, acompanhado de velas.
·
Leituras bem proclamadas.
·
Valorizar o ministério da salmista, entoando o
salmo de maneira expressiva, com melodia que favoreça a resposta da assembléia.
Ritos Finais
·
Cuidar para que a bênção final leve a assembleia
a ser enviada em missão.
PISTAS PARA REFLEXÃO
Introdução: A
liturgia do 24º Domingo do Tempo Comum nos diz que o caminho da realização
plena do homem passa pela obediência aos projetos de Deus e pelo dom total da
vida aos irmãos. Ao contrário do que o mundo pensa, esse caminho não conduz ao
fracasso, mas á vida verdadeira, á realização plena do homem.
Primeira Leitura:
A primeira leitura
apresenta-nos um profeta anônimo, chamado por Deus a testemunhar a Palavra da
salvação e que, para cumprir essa missão, enfrenta a perseguição, a tortura, a
morte. Contudo, o profeta está consciente de que a sua vida não foi um fracasso:
quem confia no Senhor e procura viver na fidelidade ao seu projeto, triunfará
sobre a perseguição e a morte. Os primeiros cristãos viram neste “servo de
Jahwéh” a figura de Jesus.
Segunda Leitura:
A segunda leitura lembra aos
crentes que o seguimento de Jesus não se concretiza com belas palavras ou com
teorias muito bem elaboradas, mas com gestos concretos de amor, de partilha, de
serviço, de solidariedade para com os irmãos.
Evangelho:
O texto que nos
é hoje proposto é um texto central no Evangelho segundo Marcos. Apresenta-nos
os últimos versículos da primeira parte (cf. Mc 8,27-30) e os primeiros
versículos da segunda parte (cf. Mc 8,31-35) deste Evangelho. A primeira parte
do Evangelho segundo Marcos (cf. Mc 1,14-8,30) tem como objetivo fundamental
levar à descoberta de Jesus como o Messias que proclama o Reino de Deus. Ao
longo de um percurso que é mais catequético do que geográfico, os leitores do
Evangelho são convidados a acompanhar a revelação de Jesus, a escutar as suas
palavras e o seu anúncio, a fazerem-se discípulos que aderem à sua proposta de
salvação. Este percurso de descoberta do Messias que o catequista Marcos nos
propõe termina, em Mc 8,29-30, com a confissão messiânica de Pedro, em Cesaréia
de Filipe (que é, evidentemente, a confissão que se espera de cada cristão,
depois de ter acompanhado o percurso de Jesus passo a passo): “Tu és o Messias”. Depois, vem
a segunda parte do Evangelho segundo Marcos (cf. Mc 8,31-16,8). Nesta segunda
parte, o objetivo do catequista Marcos é explicar que Jesus, além de ser o
Messias libertador, é também o “Filho de Deus”. No entanto, Jesus não veio ao
mundo para cumprir um destino de triunfos e de glórias humanas, mas para
oferecer a sua vida em dom de amor aos homens. Ponto alto desta “catequese” é a
afirmação do centurião romano junto da cruz (que Marcos convida,
implicitamente, os seus cristãos a repetir): “realmente este homem era o Filho
de Deus” (Mc 15,39).
O nosso texto apresenta,
portanto, duas partes bem distintas. Na primeira, Pedro dá voz à comunidade dos
discípulos e constata que Jesus é o Messias libertador que Israel esperava; na segunda, Jesus explica aos discípulos que a sua missão
messiânica deve ser entendida à luz da cruz (isto é, como dom da vida aos
homens, por amor).
Equipe
responsável por
esta celebração: Paróquia Sagrados Corações.
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