quinta-feira, 3 de setembro de 2015

24º DOMINGO DO TEMPO COMUM

24º DOMINGO DO TEMPO COMUM
13 de Setembro de 2015 – Cor Litúrgica: Verde Nº. 1091
“Quem é o Jesus?"

RITOS INICIAIS

01. Motivação
Animador: A liturgia do 24º Domingo do Tempo Comum diz-nos que o caminho da realização plena do homem passa pela obediência aos projetos de Deus e pelo dom total da vida aos irmãos. Ao contrário do que o mundo pensa, esse caminho não conduz ao fracasso, mas à vida verdadeira, à realização plena do homem.
Canto / Procissão de entrada

02. Acolhida
Min. da Palavra: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém
Min. da Palavra: Que a graça e a paz de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo, estejam sempre convosco!
Ass.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
                       
03. Ato Penitencial
Min. da Palavra: No início desta Celebração da Palavra, peçamos a conversão do coração, fonte de reconciliação e comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs.
Breve momento de silêncio
Canto penitencial

Min. da Palavra:  Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza á vida eterna!
Ass.: Amém.

04. Glória (rezado ou cantado)
Min. da Palavra: Glorifiquemos nosso Deus cantando.

05. Oração Inicial
Breve momento de silêncio: Cada um coloque a intenção de seu coração, para este dia.
Min. da Palavra: Ó Deus de amor e do perdão, conforto dos pobres e sofredores. Vosso amor misericordioso espera a volta de cada filho que vos abandonou. Dai-nos um coração novo, capaz de perdoar e acolher. Assim poderemos reconhecer Jesus como salvador e participar de festa dos que voltam ao vosso coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo
Ass.:  Amém.

RITO DA PALAVRA


01. Primeira Leitura
Isaías 50,5-9a

02. Salmo Responsorial: 114(115)
Resp.: Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.

03. Segunda Leitura
Efésios 1,3-14

04. Aclamação ao Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia!
Eu de nada me glorio, a  não ser da cruz de Cristo; vejo o mundo em cruz pregado e para o mundo em cruz me avisto.

05. Evangelho
Marcos 8,27-35

Min. da Palavra: O Senhor esteja convosco!
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Proclamação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São Marcos
Ass.: Glória a vós, Senhor!

06. Homilia
O Ministro não deve estender-se por mais de 10 minutos.

07. Profissão de Fé
Min. da Palavra: Creio em Deus Pai...

08. Preces da Comunidade
Min. da Palavra: Apresentemos a Deus nossas preces.
Seguem as preces preparadas pela comunidade, de acordo com sua realidade.


Min. da Palavra: Pai Santo, Pai Amado e Pai Querido, acolhei nossos pedidos que fazemos em nome do vosso filho. Por Jesus Cristo, Senhor nosso!
Ass.: Amém!

RITO DE AGRADECIMENTO

01. Partilha
Canto / procissão

Min. da Palavra: Deus rico em misericórdia, estamos fazendo a festa do encontro e da reconciliação. Não deixeis que adoremos as coisas materiais, nem desperdicemos vossos dons. Aqui estão as ofertas que trazemos. Possam elas vos dizer que acolhemos com alegria os irmãos que saíram e os que nunca aceitaram participar de nossa festa. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém

Momento em que o Ministro da Eucaristia busca as reservas eucarísticas enquanto todos cantam um refrão próprio, para acompanhar a entrada solene do Santíssimo.

02. Louvação
Min. da Palavra: A nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra.
Min. da Palavra: Ouvi Senhor, a minha oração.
Ass.: E chegue até vós o meu clamor!
Min. da Palavra: O Senhor esteja convosco!
Ass.: Ele está no meio de nós.
Min. da Palavra: Em agradecimento, louvemos aquele que está presente entre nós, e nos dá forças em nosso agir, a cada dia de nossa vida.
Canto de Louvação
(Canto Pastoral’10, Ir. Miria)
1.Bendito sejas tu,/ Senhor de nossos pais/ és pródigo de graças, ó Senhor!
Glória ao Senhor,/ Deus de amor,/ para sempre!
2.Bendito sejas tu,/ ó Verbo de Deus Pai,/ a morte que sofreste, nos deu vida!
3.Bendito sejas tu,/ Espírito de Deus,/ operas na Igreja a salvação!

RITO DE COMUNHÃO

01. Pai Nosso
Min. da Palavra: Façamos juntos a oração que o próprio Jesus nos ensinou: Pai nosso...

02. Oração da Paz
Min. da Palavra: Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos...
Min. da Palavra: A paz do Senhor esteja convosco!
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
Min. da Palavra: Irmãos saudai quem está ao seu lado com um gesto de comunhão fraterna.

03. Comunhão
Min. da Eucaristia: Felizes os convidados para a ceia do Senhor! Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa, mas dizei uma só palavra e eu serei salvo!
Canto / procissão

04. Oração Final
Min. da Palavra:  Ó Deus, que vossa Palavra santifique o corpo e a alma, a vontade e o coração de todos que a ouviram e dela se alimentaram. Assim, vossos servos e servas estarão agindo no mundo não guiados pelo instinto, mas pela vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém

RITOS FINAIS

1. Avisos / compromissos da comunidade
2. Homenagens / aniversariantes.

Benção Final
Min. da Palavra; O Senhor esteja com convosco.
Ass.: Ele esta no meio de nós.
Min. da Palavra: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai, Filho, Espírito Santo.
Ass.: Amém
Min. da Palavra: Ide em paz! Que o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus.

PREPARANDO A CELEBRAÇÃO

Ritos Iniciais
·         O espaço celebrativo deve estar devidamente arrumado para que as pessoas se sintam bem: limpo, cheiroso, iluminado adequadamente, ventilado, alegre, com flores naturais, expressando a alegria do encontro dominical. Tudo contribui para que as pessoas humanas se encontrem com as Pessoas Divinas, consigo mesmas e umas com as outras.

Rito da Palavra
·         Pode-se fazer a entrada do Lecionário, de forma solene, acompanhado de velas.
·         Leituras bem proclamadas.
·         Valorizar o ministério da salmista, entoando o salmo de maneira expressiva, com melodia que favoreça a resposta da assembléia.

Ritos Finais
·         Cuidar para que a bênção final leve a assembleia a ser enviada em missão.



PISTAS PARA REFLEXÃO

Introdução: A liturgia do 24º Domingo do Tempo Comum nos diz que o caminho da realização plena do homem passa pela obediência aos projetos de Deus e pelo dom total da vida aos irmãos. Ao contrário do que o mundo pensa, esse caminho não conduz ao fracasso, mas á vida verdadeira, á realização plena do homem.

Primeira Leitura:
A primeira leitura apresenta-nos um profeta anônimo, chamado por Deus a testemunhar a Palavra da salvação e que, para cumprir essa missão, enfrenta a perseguição, a tortura, a morte. Contudo, o profeta está consciente de que a sua vida não foi um fracasso: quem confia no Senhor e procura viver na fidelidade ao seu projeto, triunfará sobre a perseguição e a morte. Os primeiros cristãos viram neste “servo de Jahwéh” a figura de Jesus.

Segunda Leitura:
A segunda leitura lembra aos crentes que o seguimento de Jesus não se concretiza com belas palavras ou com teorias muito bem elaboradas, mas com gestos concretos de amor, de partilha, de serviço, de solidariedade para com os irmãos.

Evangelho:
O texto que nos é hoje proposto é um texto central no Evangelho segundo Marcos. Apresenta-nos os últimos versículos da primeira parte (cf. Mc 8,27-30) e os primeiros versículos da segunda parte (cf. Mc 8,31-35) deste Evangelho. A primeira parte do Evangelho segundo Marcos (cf. Mc 1,14-8,30) tem como objetivo fundamental levar à descoberta de Jesus como o Messias que proclama o Reino de Deus. Ao longo de um percurso que é mais catequético do que geográfico, os leitores do Evangelho são convidados a acompanhar a revelação de Jesus, a escutar as suas palavras e o seu anúncio, a fazerem-se discípulos que aderem à sua proposta de salvação. Este percurso de descoberta do Messias que o catequista Marcos nos propõe termina, em Mc 8,29-30, com a confissão messiânica de Pedro, em Cesaréia de Filipe (que é, evidentemente, a confissão que se espera de cada cristão, depois de ter acompanhado o percurso de Jesus  passo a passo): “Tu és o Messias”. Depois, vem a segunda parte do Evangelho segundo Marcos (cf. Mc 8,31-16,8). Nesta segunda parte, o objetivo do catequista Marcos é explicar que Jesus, além de ser o Messias libertador, é também o “Filho de Deus”. No entanto, Jesus não veio ao mundo para cumprir um destino de triunfos e de glórias humanas, mas para oferecer a sua vida em dom de amor aos homens. Ponto alto desta “catequese” é a afirmação do centurião romano junto da cruz (que Marcos convida, implicitamente, os seus cristãos a repetir): “realmente este homem era o Filho de Deus” (Mc 15,39).
O nosso texto apresenta, portanto, duas partes bem distintas. Na primeira, Pedro dá voz à comunidade dos discípulos e constata que Jesus é o Messias libertador que Israel esperava; na segunda, Jesus explica aos discípulos que a sua missão messiânica deve ser entendida à luz da cruz (isto é, como dom da vida aos homens, por amor).


Equipe responsável por esta celebração: Paróquia Sagrados Corações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário