terça-feira, 2 de agosto de 2016

Agosto 2016 - Rezemos pelas vocações

Agosto, mês das Vocações. Continuar na busca da eficácia da misericórdia.
Tema: “Misericordiosos como o Pai” (cf. Lc 6, 36).
Atividade proposta pela CNBB: motivar a oração pelas vocações nas comunidades, paróquias e dioceses, além de conscientizar adolescentes e jovens ao chamado de servir a Igreja.
Vocação à vida consagrada: fruto da misericórdia divina.
“É fruto do olhar misericordioso de Jesus; é dom de Deus para a Igreja.”
Segundo o papa Francisco, toda vocação nasce, cresce e é sustentada pela Igreja.

Para animar o Mês Vocacional, a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados (CMOVIC) e a presidência nacional da Pastoral Vocacional/SAV propõem subsídio, editado pelas Edições CNBB, com roteiros catequéticos.  Ao todo, o subsídio contém três sugestões de encontros:
1º)  “A Vocação nasce na Igreja”
2º) “A Vocação Cresce na Igreja”
3º) “A Vocação é Cultivada na Igreja”.
O material traz, ainda, roteiro oracional, cantos e reflexões do papa Francisco sobre as vocações e indica, também, três roteiros para auxiliar nas missas dominicais do Mês Vocacional:
7 de agosto – vocação ministério ordenado: diáconos, padres e bispos;
14 de agosto – vocação matrimonial;
21 de agosto – vocação à vida consagrada;
28 de agosto – vocação dos leigos.

O presidente nacional da Pastoral Vocacional, padre Elias Aparecido da Silva, ressalta que a data é um importante momento para a promoção vocacional nas comunidades.
“Precisamos aproveitar nossas assembleias reunidas, grupos já formados, momentos de oração comunitária e até mesmo os atos devocionais para insistentemente propor que todos rezem pelas vocações, para que o Senhor da messe envie santas e numerosas vocações, e ainda provocar nossos adolescentes e jovens para que respondam com generosidade ao chamamento de Deus”.

E como fruto da misericórdia divina, os vocacionados devem aprender com Jesus, que exige de seus discípulos misericórdia que vai além das relações cordiais, a que estamos acostumados no dia a dia: tudo o que fizermos aos pequeninos, é a Ele que fazemos.
No mandamento “Amai vossos inimigos”, entrevemos quatro mandamentos de Jesus: amar, fazer o bem, bendizer, orar. Assim não teremos inimigos!
Fazer o bem sem olhar a quem. Ou seja: fazer o bem mesmo aos que nos odeiam, ou falam de nós.
Quando Jesus diz: “Quem quer me seguir, pegue sua cruz a cada dia e siga-me” – é necessário, por exemplo, que não percamos a paciência, ainda que sejamos por demais tentados, mesmo no seio da família. Isso é uma prova de fé, buscar ser misericordioso ao dizer sim ao chamado de Jesus, à nossa vocação cristã. Não basta termos teoria, mas muito mais prática. Se fôssemos medir a nossa fé pela distância (espiritual) que estamos de Jesus, e a distância que estamos do próximo fragilizado, pobre, sofredor, por exemplo, a nossa medida seria equitativa?

Seja qual for a nossa vocação, só a misericórdia pode indicar se somos verdadeiramente filhos de Deus: cheios de ternura, instrumento de perdão, atitude proativa para não cair na indiferença, atenção às necessidades do próximo, a compreensão de que Jesus jamais olha o pecado, e sim para o sofrimento das pessoas, ou seja, jamais julgarmos para não sermos julgados na mesma medida.

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