Agosto, mês das
Vocações. Continuar na busca da eficácia da misericórdia.
Tema: “Misericordiosos como o Pai” (cf. Lc 6, 36).
Atividade proposta pela CNBB: motivar a oração pelas vocações nas
comunidades, paróquias e dioceses, além de conscientizar adolescentes e jovens
ao chamado de servir a Igreja.
Vocação à vida consagrada: fruto da misericórdia divina.
“É fruto
do olhar misericordioso de Jesus; é dom de Deus para a Igreja.”
Segundo o papa
Francisco, toda vocação nasce, cresce e é sustentada pela Igreja.
Para animar o Mês Vocacional, a
Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados (CMOVIC) e a
presidência nacional da Pastoral Vocacional/SAV propõem subsídio, editado pelas
Edições CNBB, com roteiros catequéticos.
Ao todo, o subsídio contém três sugestões de encontros:
1º) “A Vocação nasce na Igreja”
2º) “A Vocação Cresce na Igreja”
3º) “A Vocação é Cultivada na Igreja”.
1º) “A Vocação nasce na Igreja”
2º) “A Vocação Cresce na Igreja”
3º) “A Vocação é Cultivada na Igreja”.
O
material traz, ainda, roteiro oracional, cantos e reflexões do papa
Francisco sobre as vocações e indica, também, três roteiros para
auxiliar nas missas dominicais do Mês Vocacional:
7 de agosto – vocação
ministério ordenado: diáconos, padres e bispos;
14 de agosto – vocação matrimonial;
21 de agosto – vocação à vida consagrada;
28 de agosto – vocação dos leigos.
14 de agosto – vocação matrimonial;
21 de agosto – vocação à vida consagrada;
28 de agosto – vocação dos leigos.
O presidente nacional da Pastoral Vocacional, padre Elias Aparecido da
Silva, ressalta que a data é um importante momento para a promoção
vocacional nas comunidades.
“Precisamos aproveitar nossas assembleias reunidas, grupos já formados,
momentos de oração comunitária e até mesmo os atos devocionais para
insistentemente propor que todos rezem pelas vocações, para que o Senhor da
messe envie santas e numerosas vocações, e ainda provocar nossos adolescentes e
jovens para que respondam com generosidade ao chamamento de Deus”.
E como fruto da
misericórdia divina, os vocacionados devem aprender com Jesus, que exige de
seus discípulos misericórdia que vai além das relações cordiais, a que estamos
acostumados no dia a dia: tudo o que fizermos aos pequeninos, é a Ele que
fazemos.
No mandamento
“Amai vossos inimigos”, entrevemos quatro mandamentos de Jesus: amar, fazer o
bem, bendizer, orar. Assim não teremos inimigos!
Fazer o bem sem
olhar a quem. Ou seja: fazer o bem mesmo aos que nos odeiam, ou falam de nós.
Quando Jesus
diz: “Quem quer me seguir, pegue sua cruz a cada dia e siga-me” – é necessário,
por exemplo, que não percamos a paciência, ainda que sejamos por demais
tentados, mesmo no seio da família. Isso é uma prova de fé, buscar ser
misericordioso ao dizer sim ao chamado de Jesus, à nossa vocação cristã. Não
basta termos teoria, mas muito mais
prática. Se fôssemos medir a nossa fé pela distância (espiritual) que estamos
de Jesus, e a distância que estamos do próximo fragilizado, pobre, sofredor,
por exemplo, a nossa medida seria equitativa?
Seja qual for a
nossa vocação, só a misericórdia pode indicar se somos verdadeiramente filhos
de Deus: cheios de ternura, instrumento de perdão, atitude proativa para não
cair na indiferença, atenção às necessidades do próximo, a compreensão de que
Jesus jamais olha o pecado, e sim para o sofrimento das pessoas, ou seja,
jamais julgarmos para não sermos julgados na mesma medida.
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