domingo, 22 de novembro de 2015

CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA AS EQUIPES DE LITURGIA


CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA AS EQUIPES DE LITURGIA

I – ADVENTO E NATAL segundo Santa Edith Stein
     (Baseado no texto da autora: “O Mistério do Natal”)

a)      Alguns dados biográficos sobre a autora:
·         Nasceu em 12/10/1891 em Breslau, Alemanha, de família hebraica, praticantes do judaísmo.
·         Temperamento forte, independente e muito inteligente desde criança.
·         Acreditava em Deus e a Ele dirigia suas preces, até a adolescência; perde a fé e se declara em busca da Verdade.
·         Em 1911 iniciou 3 cursos universitários: Filosofia, Língua Alemã e História. Sua preferência: Filosofia.
·         Em 1913 muda-se para Göttingen para aulas do mais importante filósofo alemão na época, Edmund Husserl.
·         Pela divina providência descobre a Oração do Pai Nosso, e faz um estudo, não do ponto de vista religioso, mas da etimologia alemã.
·         Faz amizade com outro aluno do filósofo alemão Husserl, Adolph Reinach, e sua esposa Anna ( O casal estava próximo da conversão ao catolicismo).
·         Começa a 1ª. Guerra mundial. Faz um curso de enfermagem e serve como voluntária, num hospital militar. Por sua dedicação, recebe a medalha de honra da Cruz Vermelha.
·         Depois muda-se para Friburgo e faz doutorado em filosofia.
·         Dois fatos iluminam a alma da jovem a caminho da conversão:
- Visitando turisticamente a Catedral dessa cidade alemã, espanta-se ao ver uma senhora entrar com bolsas de compras e ajoelhar-se para orar. Edith, até então, só entrara em sinagogas ou igrejas protestantes para o culto religioso comunitário. Estranha a mulher, sozinha, para um diálogo com Deus.
- Estava a passeio no interior e onde se hospedara vê um camponês católico pela manhã em oração com seus empregados, antes de irem pata o trabalho do campo.
·         Em 1917 falece seu amigo Adolf Reinach (também estivera em busca da Verdade) e vai visitar a viúva. Surpreendeu-se pela serenidade da mesma, valorizando a esperança mais do que o sofrimento, falando de sua conversão e explicando o sentido da cruz. Foi seu 1º. Encontro com a cruz e sua força divina.
·         1918, por interesse acadêmico, leu os exercícios espirituais de Inácio de Loyola. A densa espiritualidade dos 30 dias de reflexão levou-a a desejar converter-se ao catolicismo.
·         A conversão definitiva veio em 1921: na casa de campo de uma amiga, pegou casualmente um livro na estante: “Vida de Santa Tereza de Ávila”, grande mística que reformou o Carmelo, e cujo amor a convence no encontro da Verdade.
·         Dia seguinte compra o Missal e o Catecismo. Só depois de estudá-los vai assistir à Sua primeira Missa. Logo após pede o Batismo ao Padre celebrante, o que aconteceu meses depois, 01/01/1922.
·         Optara pela vida contemplativa no Carmelo. Mas seu diretor espiritual achou melhor que seus talentos fossem empregados no apostolado leigo. Passa a lecionar Alemão e História no Instituto Educacional Santa Maria Madalena, já com os votos de pobreza, obediência e castidade.
·         Mais que lecionar, ajudava as alunas a moldar suas vidas no espírito de Cristo.
·         Passava horas ajoelhada diante do Santíssimo.
·         Entre 1928 e 1933 fez conferências pela Europa sobre o papel da mulher na família e na sociedade, tendo Maria como modelo.
·         Nomeada cátedra de Antropologia no Instituto Alemão de Pedagogia Científica, perdeu o posto por ser de origem judaica.
·         No mesmo ano de 1933 ingressa no Carmelo de Colônia, recebendo o hábito em abril de 1934. Nascia nova esposa de Cristo, Irmã Teresa Benedita da Cruz. Aceitava com serenidade repreensões ou sacrifícios pela sua santificação.
·         Em 7 de agosto embarca com sua irmã Rosa e centenas de outros judeus, num trem rumo ao campo de extermínio Auschwitz, numa viagem de 3 dias sem água e alimentos. Na chegada, dia 09, foram mortos em câmaras de gás, sendo seus corpos cremados e espalhadas as cinzas pelo campo.
·         Pena não ter terminado uma obra iniciada: “A Ciência da Cruz”, para assinalar o 4º. Centenário de nascimento de São João da Cruz.
·         Combateu o bom combate, recebeu a coroa da glória, sendo canonizada em 1998, e em 1999 proclamada padroeira da Europa, junto com Santa Brígida e Santa Catarina de Sena.

b)      O Mistério do Natal
·         Refletindo a intensidade da sua conversão no olhar do Menino-Deus no presépio, a mística Teresa Benedita da Cruz diz: “Ponhamos nossas mãos nas mãos do Menino-Deus pronunciando o nosso “SIM” ao seu “SIGA-ME. Então, nos tornamos Seus, e o caminho está livre, para que a sua vida divina possa passar para a nossa”. Ela vê cair a sombra da Cruz na luz que sai do presépio.
·         É um livreto de conteúdo espiritual profundo, que vale a pena conhecer.

c)       Algumas pontuações do livreto, ligadas ao Advento e Natal
1)      Encarnação e Humanidade: No inverno alemão, ao caírem os primeiros flocos de neve, começam os pensamentos natalinos. Difícil ficar indiferente a esse encanto. Para os de fé diferenciada ou infiéis, a história da criança de Belém nada significa. Apenas uma festa de amor e alegria. Para os cristãos, em especial católicos, a estrela conduz para o presépio onde está a criança, que traz paz sobre a terra.
Para quem vive a liturgia da Igreja, sinos e cânticos do Advento despertam uma santa saudade no coração. Para os mais unidos à fonte inesgotável da Santa Liturgia, o grande profeta da encarnação diariamente bate à porta com poderosas advertências e promessas: “Céus, gotejai lá de cima, e que as nuvens chovam o justo! O Senhor já está perto! Vinde, adoremo-Lo! Vem Senhor, não tardeis mais! Jerusalém, regozijai com grande alegria, pois o Teu Salvador vem a ti”. Durante a novena de Natal, (principalmente para os que rezam o ODC) cantam-se as antífonas do “Ó” conclamando para o Magnificat (Ó Sabedoria, Ó Adonai, Ó Raiz de Jessé, Ó Chave de Davi, Ó Sol Nascente, Ó Rei dos Reis, Ó Emanuel) de forma saudosa e enérgica: “Vinde, para nos libertar”. “Hoje sabereis que o Senhor virá e amanhã contemplareis a sua glória”. À noite as luzes clareiam as árvores enfeitadas, os presentes são trocados, “o desejo incompleto aponta para um outro clarão de luz” – os sinos tocam para a Missa do Galo e se renova, nos altares enfeitados, o milagre da noite santa : “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Chegou a feliz redenção.
2)      O Seguimento do Filho de Deus Feito Homem: Ainda que tenhamos experimentado tal felicidade natalina, céu e terra ainda não se uniram. Ainda hoje a estrela de Belém é uma estrela na noite escura. No 2º. dia a Igreja tira as vestes festivas e se reveste com a cor do sangue, e no quarto com cores enlutadas; Estevão, o que primeiro seguiu o Senhor para a morte, e os santos inocentes (criancinhas de Belém de Judá), mortas por mão de algozes, estão ao redor da criança no presépio. O que quer dizer isto? Cadê a alegria? E a tranqüila bem-aventurança da noite santa? E a paz na terra? Nem todos têm boa vontade.
O Filho do Pai nasceu da glória celeste, pois o mistério do mal encobriu a terra com a escuridão. Ele veio como a Luz, mas as trevas não O conheceram. Àqueles que O acolheram Ele trouxe a luz e a paz, a paz com todos os que, com Ele, são filhos da luz, e a profunda paz no coração; mas não a paz com os filhos das trevas, para quem o Príncipe da Paz não traz a paz, e sim a espada. Para eles o Senhor é pedra de tropeço, contra quem atacam e na qual serão destruídos – uma verdade que não podemos encobrir por causa do encanto poético da criança no presépio. O mistério da Encarnação e o mistério do mal andam juntos. Contra a luz que vem do alto, contrasta a noite do pecado, e a torna escura e tenebrosa. Parece que a criança está dizendo o que mais tarde o Filho do Homem disse: “Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso de vosso fardo”. Os pobres pastores são os que O seguem por ter ouvido a voz do anjo anunciando a Boa Nova e, com confiança, se puseram a caminho de Belém. Na mesma fé, simples, vieram os reis do Oriente longínquo, seguindo a Estrela milagrosa e eles exultaram de alegria. A mesma mão que dá, cobra: “vós, sábios, despojai-vos de vossa sabedoria e tornai-vos simples como crianças; vós, reis, entregai vossas coroas e vossos tesouros e inclinai-vos, humildemente, diante do Rei dos reis”; aceitai sem hesitar os fardos, as dores, exigidos pelo vosso serviço...
“Siga-me” – como se expressaram as mãos do menino, repetindo, mais tarde, como o Mestre. Assim se disse ao discípulo que o Senhor amava. E São João, jovem com coração puro de uma criança, seguia sem perguntas: Para onde? Para quê? Deixou seu pai, a barca e seguiu o Senhor até o Gólgota.
“Siga-me” – entendeu o jovem Estevão, seguindo na luta contra os poderes das trevas, a cegueira da descrença, dando testemunho com sua palavra e com seu sangue. Seguiu-O também no Espírito do Amor, que combate todo pecado, mas que ama o pecador e por isso intercede a Deus por seus assassinos.
Personagens da luz: os santos inocentes, os fiéis pastores, Estevão – o discípulo entusiasmado e João, discípulo predileto. Na noite da dureza e cegueira estão os doutores da Lei, que podiam dar informação sobre quando e onde nasceria o Menino Salvador, mas não falam em ir a Belém.
Diante da criança no presépio, os espíritos se dividem. Ele é o Rei dos reis, o Senhor da Vida. Quem não é a seu favor, é contra Ele. E nos coloca na decisão entre luz e trevas.
3)      O Corpo Místico de Cristo
3.1: Ser Um com Deus: não sabemos por onde o Menino-Deus nos conduzirá; seus caminhos nos levam para além desta terra – se formos pessoas que o amam, sabemos que tudo concorre para nosso bem.
Nosso Criador concede-nos sua Divindade! Por isso o Redentor veio ao mundo. Deus se tornou Filho do Homem, para que os homens se tornassem Filhos de Deus! Tornou-se um de nós para que sejamos todos em Um! Veio para se fazer conosco um Corpo Místico. Ele, nossa cabeça. Nós, seus membros. Digamos, portanto, o nosso SIM ao seu SIGA-ME. O caminho fica livre para que Sua Vida divina nos seja repassada.
Isso é o começo da vida eterna em nós. Embora uma escuridão na fé! O Reino de Deus veio entre nós a partir do SIM de Maria e ela se tornou a 1ª. serva. Os que antes e depois do nascimento de Jesus, por palavras e obras se declararam a seu favor (São José, Sta Isabel e seu filho, os que estavam em torno do presépio) já entraram no Reino de Deus.
O Reinado do Divino Deus foi diferente do que se pensou: os romanos dominando a terra, sacerdotes e doutores da Lei subjugando os pobres.
A força que o Senhor trazia dentro de si, era uma força animadora, fazendo o fardo suave e a carga leve.  Assim também acontece nos dias de hoje com os filhos de Deus.
A vida, a força divina, acesa em nossa alma, é a luz que veio nas trevas, o milagre da noite santa. Quem traz essa luz dentro de si, sabe quando se fala dela. Para os outros, porém, é um balbuciar incompreensível. Todo o Evangelho de São João é isso: um canto à luz eterna, que é amor e vida. Deus em nós e nós nEle.
3.2: Ser um em Deus: O segundo é conseqüência do primeiro. Cristo Cabeça, nós membros, todos somos um em Deus, uma única vida divina. Se Deus é Amor e está em nós, não pode ser diferente o nosso amor para com os irmãos. O amor humano é a medida do amor a Deus. Porém algo maior. O amor natural vem dos laços de sangue, ou de afinidades ou interesses comuns. Os “outros” são estranhos, e mantemos a devida distância, como a seres estranhos. Mas, para o cristão não existe gente estranha.  Nosso próximo é aquele que encontramos pelo caminho, e que mais necessita de nós, ainda que não seja moralmente digno de nossa ajuda. O amor de Cristo não termina nunca, não tem limites, não recua diante da feiúra ou sujeira. Ele veio por causa dos pecadores e não pelos justos. Se o amor de Cristo está em nós, façamos como Ele, indo ao encontro de ovelhas perdidas. Se amamos uma pessoa em Deus, somos com ela um em Deus. Já o vício da conquista – amor humano, sempre resulta em perda. Princípio para todos: quem ambiciosamente se ocupa em ganhar e apropriar, perde; porém aquele que tudo oferece a Deus, ganha para sempre.

3.3: Seja feita a Tua vontade: terceiro sinal de filiação divina: “Nisto reconheço que vós me amais, se observardes os meus mandamentos.”
Ser Filho de Deus é andar apoiado em Deus, na vontade dele e não na própria. Colocar todo cuidado e esperança nas mãos de Deus, não se preocupar consigo nem com o futuro. Isto é em que consiste nossa liberdade e alegria de filhos de Deus. Poucos as possuem, mesmo entre os piedosos e dispostos ao sacrifício. Pois andam curvados sob o peso dos cuidados e obrigações.
Todos sabem da parábola dos pássaros e lírios dos campos, mas quando encontram alguém sem nada – herança, seguro, pensão, e mesmo assim vive tranqüilo, acham algo incomum. Mas, quem esperar do Pai do céu, que cuide a toda hora do seu dinheiro e condição de vida que gostaria, vai se enganar. A confiança em Deus, inabalável, inclui a disposição de tudo aceitar. Pois só Deus sabe o que é bom. Se a necessidade e privação forem mais convenientes do que uma renda folgada, ou insucesso e humilhação melhor que honra e reputação, então deve estar preparado para isso. Aí viveremos despreocupados.
O “seja feita a vossa vontade” deve ser o fio condutor de nossa vida cristã. Única preocupação do cristão. Os outros cuidados o Senhor assume. Difícil aquele que é firme para permanecer nos caminhos de Deus. Cada um de nós está sempre entre o nada e a plenitude da vida divina. No início da vida espiritual, quando começamos a nos entregar em suas mãos é que sentimos bem forte a mão de Deus: o que fazer ou deixar de fazer. Quem pertence a Cristo deve viver a vida de Cristo. Iniciar a via sacra na idade adulta para o Getsêmani e o Gólgota. Todos os sofrimentos que vêm de fora são nada comparados com a noite escura da alma, quando a luz divina cessa de clarear e a voz do Senhor se cala. Deus está presente, porém escondido e silencioso. Mistérios de Deus, dos quais só podemos vislumbrar algumas facetas: por isso se fez homem, para voltar e fazer-nos participar da sua vida. Cristo é Deus e homem, e quem quer partilhar sua vida, deve fazer parte da vida divina e humana. Aceitou a natureza humana, por isso sofreu e morreu. A natureza divina que possui desde sempre deu à sua paixão e morte um valor infinito e força redentora. Essa paixão e morte continua em seu corpo místico e em todos os seus membros. Todo homem sofre e morre. Porém, se for membro vivo do corpo de Cristo, seu sofrimento e morte vão adquirir força salvadora. Todos os santos desejam sofrer: não é um prazer doentio. Pois à luz do mistério da redenção, isto se revela de maneira sublime. Talvez a divina providência permita o tormento para libertar a pessoa objetivamente aprisionada. “Seja feita a Vossa vontade”, mesmo na noite escura.

4)      Meios Salvíficos: só nos vemos em condições de falar alto “seja feita a Vossa vontade” quando não temos mais certeza do que Deus exige de nós? Permanecemos em seu caminho se nossa luz interior vier a se apagar? Deus veio para nos salvar, e nós a Ele nos devemos unir, conformarmos a nossa vontade com a Sua.
O Deus menino tornou-se nosso Mestre permanente para nos dizer o que fazer. Não basta uma vez por ano ajoelhar-se diante do presépio e deixar-se cativar pelo encanto da noite Santa. Nossa comunicação com Deus deve ser diária, ouvir o que Ele falou e segui-Lo. Rezar, como o Salvador nos ensinou, insistindo: “Pedi e recebereis”. Quem fala diariamente “seja feita a Tua vontade”, pode confiar, pois não desrespeita a vontade divina.
Cristo não nos deixou órfãos. Mandou o seu Espírito a nos ensinar a verdade; fundou sua Igreja, que é conduzida pelo Espírito, e estabeleceu nela seus representantes, pela boca dos quais seu Espírito nos fala. Uniu os fiéis em comunidade e deseja que um ajude o outro. Não estamos sós. Onde fracassa a confiança em si mesmo, e a própria oração, aí ajuda a força da obediência e da intercessão.
E o Verbo se fez carne. Realidade em Belém. “Quem comer a minha carne e beber o meu sangue, este terá a vida eterna”. O Salvador sabe que somos humanos, na luta e fraquezas diárias. Vem em nosso auxílio de maneira divina. Assim como nosso corpo, nossa vida divina precisa ser alimentada dia a dia. “Este é o pão vivo descido do céu”. Quem come esse pão todos os dias, diariamente nele se realizará o mistério do Natal, a Encarnação do Verbo. É o caminho mais seguro para se tornar “um com Deus” e penetrar cada dia mais profundamente no Corpo Místico de Cristo. Para muitos isso pode ser radical. Para outros significa começar de novo, uma reorganização da vida interior e exterior. Criar espaço para Jesus Eucarístico, para que Ele possa transformar nossa vida na dele. Tantas dispersões temos diariamente, esbanjando tempo e força. Não se pode reservar uma hora pela manhã para se concentrar e ganhar força para enfrentar o resto do dia?

SUGESTÃO: Pensemos bem como vivemos nossa fé e esperança no Menino Deus, que veio e que vem! As equipes de Liturgia devem se reunir com o Conselho Comunitário e meditar bem o texto.

II - ESTUDO SOBRE O OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES
·         Duas tradições: Liturgia das Horas e piedade popular.
·         O povo gosta de rezar, não de refletir.
·         Características: oração popular, comunitária, inculturada, sem comentários e reflexões, base nos salmos, hinos e cânticos bíblicos, silêncio e escuta.
·         No Brasil = REDE CELEBRA = experiência de um grupo por 5 anos (1985).
·         Intenção: ligar 1as. comunidades cristãs e atuais, com a tradição vivida por Jesus, Maria e os Apóstolos, com o rosto de hoje.
·         Resgate: oração através dos Salmos.

01.   Como e quando rezar o Ofício
Nossa vida é liturgia, é Ofício = Ofício Divino + memorial do Senhor e necessidade de contato com o Pai, no Filho, pela ação do Espírito Santo.

a) OFÍCIO DA MANHÃ = LAUDES: o sol faz resplandecer a natureza, os cristãos acordam e louvam a Deus por Jesus, o Sol da Justiça, que enche suas vidas de luz, esperança, e força para a luta diária.
b) OFÍCIO DA TARDE – VÉSPERAS: a noite faz adormecer a natureza, e encontra os cristãos vigilantes, agradecendo o dia de trabalho e colocando nas mãos do Senhor o cansaço, as preocupações do dia que termina, em preparação para enfrentar o dia seguinte, como colaboradores do Reino.
→ Liga-se à Ceia = Instituição da Eucaristia = mistérios da Igreja = sacrifícios de nossa Redenção.
c) OFÍCIO DE LEITURAS: tem caráter noturno, em hora mais conveniente.
→meditações mais longas, leituras bíblicas, patrísticas (escritos dos santos pais e mães da Igreja), Hagiográficas (vida dos santos), e outras leituras espirituais, acompanhadas de salmos, hinos, orações e outros elementos que favoreçam o diálogo com o Senhor.
d) VIGÍLIAS: Ofício de Leitura ampliado, para momentos especiais. Às Leituras bíblicas acrescenta-se a proclamação de um evangelho da ressurreição, ou próprio da festa.
e) OUTROS OFÍCIOS: Horas menores- oração das nove (TERÇA) das doze (SEXTA), das quinze (NOA), além da oração da noite (COMPLETAS).

PARA A PARTICIPAÇÃO ORANTE:
·         Viver intensamente, espiritualmente, um diálogo com o Senhor.
·         Atenção constante: palavras pronunciadas ou ouvidas, ditas ou cantadas, a atitude do corpo, as simbologias, o silêncio, a meditação, a contemplação.

RECUPERAÇÃO DA LITURGIA DAS HORAS (PARA NÓS, LEIGOS, LIGADOS AO ODC)
·         Preocupação da renovação conciliar.
·         Ligar-se 24 h por dia ao Senhor – mesmo na oração Individual.
·         Ritualidade: atitudes corporais, danças, ações simbólicas e gestos da piedade popular (bandeiras, flores, velas, incenso...) como expressões da Igreja a caminho.
·         Unir criatividade, alegria orante, tradição viva = devoções populares, fervor (Ex folia de Reis)
·         Oração comunitária, leiga (sem o clero): qualquer um pode dirigir, partilhando homens e mulheres.
·         Uso em eventos pastorais como:  assembleia, encontros pastorais, velórios, visita a doentes, bênção de uma casa, etc.
·         Mente, coração, corpo, sentimentos = tudo concorde com a voz, seja o espaço simbólico, música harmoniosa, ritmo, silêncio = para tocar o coração, o interior, por sinais sensíveis (não racionais), como expressão do mistério celebrado.

2. O que precisa ter:
·         Assembleia e Ministério: quem preside, quem canta (coordenador), leitor, cantor, quem faz as preces... Música: voz e instrumento, se possível.
·         Funções do que coordena (ou preside): abertura (pode ser cantada pelo cantor), introdução da recordação da vida, indicação das pag dos cantos, introdução dos salmos, das preces; oração e bênçãos. Ao menos dois ou três coordenadores podem dividir funções.
·         Livro Sagrado – pode-se usar a Bíblia; em caso comunitário, leitura feita do Ambão, de forma que o povo veja e ouça bem.
·         Os salmos devem ser cantados, ou lidos de forma orante, dividindo-se os versos (Homens / Mulheres). A Leitura pode ser específica ou uma do dia.
·         Textos eucológicos (fórmulas orantes da Igreja). Ex: orações, bênçãos, ...
·         Ações simbólicas: espaço circular (sinal litúrgico de comunhão que o Senhor realiza, e que favorece a participação do grupo). Cristo está presente; então o outro é Cristo em mim. Não importa o saber, mas o sentar, o estar presente, em silêncio, acompanhando o refrão meditativo como forma de oração: isso ajuda a pessoa a se colocar inteira no Corpo de Cristo.
·         Posições: de Pé (abertura, hino, Evangelho, preces, Pai Nosso, Bênção); Opcional (sentado ou de pé): recordação da vida; o salmo pode ser de pé, com dança, mas, em geral, sentado. Se a Leitura não for Evangelho, sentado. Cântico Bíblico: de pé.
·         Gestos: Sinal da Cruz nos lábios (Estes lábios meus vem abrir, Senhor = pela manhã); sinal da cruz mais amplo, envolvendo cabeça, peito e ombros (à tarde: Vem, ó Deus da Vida, vem nos ajudar...)
·         Símbolos: LUZ (em vigílias, no escuro). Mas sempre acender uma vela solenemente. Incenso: durante Cânticos Bíblicos, incensar altar (se for o caso), a Palavra e a Assembleia. Ou colocar em determinado local, para acompanhar o salmo.
·         Veste Litúrgica, qdo o ofício é na Igreja: os que estão à frente, colocar-se em local de destaque, na linha do bonito, do solene, da igualdade, da ritualidade, do importante (não a pessoa, mas o que ela representa).
·         Bíblia ou Lecionário.

3. Estrutura do ODC
a) CHEGADA:  cada um compor-se em oração.
·         Silêncio = elemento próprio da chegada.
·         O(s) músico(s) pode fazer um solo bem baixinho, para o clima de oração; daí puxar um refrão meditativo (baixinho, lentamente, cada vez mais. Propicia a interiorização e silêncio) Como um espiral = esvaziar a mente,sair de si, para além do ego, ir ao centro do próprio SER mais profundo, onde encontramos Deus. Por isso, o refrão não deve ser formal, interrompido e mudando bruscamente para a abertura. Não tem a intenção de acender a vela; pode, mas não obrigatoriamente. E sim o silêncio, sem distração, sem ti-ti-ti. É um convite ao recolhimento, Mesmo com apenas um soladinho do violão. Pode-se tocar 2 x o refrão, cantar baixinho, dar uma crescidinha, depois ir abaixando de novo o tom. Se quem coordena fizer errado, as pessoas erram junto, prejudicando o clima de silêncio.
·         O acendimento da vela fica entre o refrão e a abertura. Ou solenemente durante a abertura, se a letra for condizente.
b) ABERTURA
·         Convite ao louvor, antífona e salmo. Ex: Esses lábios meus vem abrir, Senhor  (CONVITE);  cante esta minha boca sempre o teu louvor (ANTÍFONA) ; os demais versos (ORAÇÃO SÁLMICA< FORMA DE ORAÇÃO). Tudo no canto de abertura.
·         No momento do GLÓRIA AO PAI, fazer venia profunda; da TRINDADE – elevar as mãos; no ALELUIA, menear a cabeça de um lado ao outro, cumprimentando quem está do lado.
c) RECORDAÇÃO DA VIDA: tipo intenções, trazer presente para o momento o motivo do encontro, ação de graças, o que é bom recordar, memória de fatos significativos para o grupo, suas tristezas e alegrias – para entregar nas mãos do Pai.
d) HINO: Destina-se ao louvor de Deus. Não catequético. Feito de forma orante.
e) SALMOS: peça fundamental do ofício. Quem preside faz uma introdução ou monição, que traz referência à origem do salmo, e termina com uma atualização. No Livro tem essas introduções. Os salmos devem ser cantados, de preferência, em dois coros, se for mais longo, significando o diálogo de Cristo ao Pai, ou nós mesmos a Cristo. Na escuta e em clima de oração. Quem salmodia, canta verso por verso, com musicalidade e clima de oração. Após o canto, podem-se repetir versos que tocaram  o ser, um e outro versículo – aquele que mais tocou, por exemplo. Encerra-se o momento com uma oração sálmica, ou monição, retomando o conteúdo do mesmo, em forma de oração, como uma coleta (com INVOCAÇÃO, MEMÓRIA, PEDIDO, INTERCESSÃO (em nome de Jesus) E CONFIRMAÇÃO (que é o Amém da Assembleia).
Atenção! A tabelinha da pg 724 do ODC = rezando p/manhã e à tarde, em 30 dias vc reza 110 salmos.

f) PALAVRA: A leitura pode ser a indicada no Livro, ou o Evangelho do dia – com aclamação antes. Se não for o Evangelho, fazer um responso (pg 419) após a Leitura, prolongando a meditação, pois os responsos devem conservar o caráter meditativo do Ofício. Fica de pé quem canta o responso; o povo, sentado. Depois vem o silêncio. Um ex: Cristo hoje, Cristo sempre. Amém! Ou: Onde reina o amor (se a leitura fala de amor...).

g) CÂNTICO:
·         De Zacarias, pela manhã – louvação mais que ação de graças.
·         No Sábado pode-se fazer memória de Maria, cabendo no Of. da tarde o Cântico de Maria por ser mais de ação de graças (a letra vai dando o porquê).Obs. o Of. ação Graças deve ser à tarde.
·         Cântico de Simeão: à noite: “Agora, Senhor, podes deixar partir em paz teu servidor...” = era o fim da vida de Simeão; findando-se o dia, completa-se a missão. De preferência cantado em Vigília. Ou quando a Palavra o pedir.

h) PRECES: Momento de melhor expressarmos nossa vocação sacerdotal, como batizados, sem mediação, direto ao Pai.
·          Nada de PARA QUE...
·          No Livro = 3 ou 4 preces, mas podem ser espontâneas, de acordo com a realidade.

i) BÊNÇÃO: final do Ofício. Enquanto o povo se despede, pode-se cantar um refrão. Ex: “Caminhamos sempre, caminhamos, ô, ô, caminhamos para a Luz de Deus...”

IMPORTANTE! – Missa ou Cel. da Palavra c/ Comunhão: Após a oração sálmica, vem a oração do dia (coleta). Segue-se a Liturgia da Palavra, como no Ofício,  inclusive as preces. Depois entra-se no prefácio e Oração Eucarística – se Missa, seguindo-se até o final, como normalmente. Na Celebração da Palavra, após as preces, a partir do Pai Nosso inclui-se o Rito de Comunhão.

         “Não fazer uma celebração rígida ou artificial, preocupada apenas com a execução de normas formais; ao contrário, que responda a uma autêntica realidade”, despertando “nas mentes o desejo de oração da Igreja e para que seja agradável celebrar o louvor de Deus.” ( IGLH 279)

LABORATÓRIO
 (Abaixo, ODC para uma a bênção de uma casa da comunidade pela ocasião de mudança de uma família que chega, ou mesmo um acontecimento especial numa família participante da comunidade. Nele incorporamos uma oração de bênção. Antes, é necessário escolher quem irá presidir, e pessoas que conheçam as melodias, bem como alguém que instrua a família para colocar numa pequena mesa a Bíblia aberta e uma vela para o acendimento, a ser feito por um dos moradores. Pode-se usar de criatividade na arrumação, de acordo com o espaço e número de pessoas; se for possível, onde se possa rezar em círculo, ainda que ao ar livre, ou numa varanda espaçosa, por exemplo. Essa criatividade pode contar com lenços coloridos, uma planta, ainda que tudo bem disposto no chão)         
Lembramos que os ofícios também seguem o Tempo Litúrgico. Assim, quando se tratar, por exemplo, do Advento ou Natal, as músicas devem ser escolhidas de acordo, como também as orações e leituras, seguindo o Livro (ou livretos da Ir. Penha Carpanedo), que traz os Ofícios de acordo. E se fazem as adaptações necessárias ao momento a ser vivido.
         A BÊNÇÃO DE UMA CASA ASSUME O SIGNIFICADO DE BÊNÇÃO DE UMA IGREJA, UMA VEZ QUE A FAMÍLIA É UM PEQUENO NÚCLEO DE VIDA CRISTÃ, ONDE SE TRANSMITE A FÉ VIVIDA, E SEUS VALORES HUMANOS, A ESCUTA DA PALAVRA, O SERVIÇO DE SOLIDARIEDADE.

1.       Acendimento da vela
A Bíblia esteja aberta na Leitura a ser proclamada, seja numa pequena mesa, ou mesmo num arranjo ao chão sobre lenços coloridos. A dona da casa acende a vela, acompanhando o gesto com a oração:
A luz de Cristo brilhe sempre nesta casa, e nos conduza nos caminhos de Jesus!
2.       Abertura – Fazendo o sinal da Cruz, durante o primeiro verso; quem preside puxa, e o grupo repete:
-Vem ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis)
Vem, não demores mais, vem nos libertar! (bis)
- Oh que coisa boa nesta casa estar! (bis) * Esses dois versos, coloca-se de acordo com o evento q se celebra
Bem que valeu a pena tanto se lutar! (bis)**
- Hoje nesta casa chegue a salvação! (bis)
O bem viver se faça força e comunhão! (bis)
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
-Aleluia irmãs, aleluia, irmãos! (bis)
Com todo o universo a Deus em louvação! (bis)
3.       Recordação da Vida
Quem coordena sugere uma conversa informal sobre a vida da família, as vitórias conquistadas, ou uma preocupaçãp que eventualmente alguém traz...
4.       Hino: Caminhando e cantando (Pg. 391 do ODC, ou outro à escolha))
1.       Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não.
Nas escolas, nas ruas, campos, construções,
Caminhando e cantando e seguindo a canção!
Vem, vamos embora, que esperar não é saber.
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer! (bis)
2.       Pelos campos há fome em grandes plantações,
Pelas ruas marchando indecisos cordões,
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão,
E acreditam nas flores vencendo o canhão.
3.       Há soldados armados, amados ou não,
Quase todos perdidos de armas na mão.
Nos quartéis lhes ensinam antigas lições
De morrer pela pátria e viver sem razão!
4.       Nas escolas, nas ruas, campos e construções,
Somos todos soldados, armados ou não.
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não.
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão.
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não.

5.       Salmo 128/127 (Melodia do salmo 133 “Oi que prazer que alegria...) *ou Salmo 84/83.
“Meu Pai é glorificado quando vocês dão muitos frutos” – (Jo 15,8)
Com esta bênção sacerdotal dada às famílias, invoquemos a força do Senhor sobre todo o povo de Deus: que venha sobre nós a sua luz, a sua alegria, sua paz!
Felizes os que respeitam
A Deus em seu coração!
1.       Por seus caminhos trilhando,
Felizes sempre serão!
2.       Do seu trabalho a comerem,
Felizes sempre serão!
Felizes os que respeitam ...
3.       São como vinha fecunda,
Felizes sempre serão!
4.       Seus filhos, verde touceira,
Felizes sempre serão!
Felizes os que respeitam ...
5.       Por Deus serão abençoados!
Felizes sempre serão!
6.       De Sião Deus os abençoe!
Felizes sempre serão!
Felizes os que respeitam ...
7.       Verão o bem da cidade
Felizes sempre serão!
8.       Verão seus filhos e netos!
Felizes sempre serão!
Felizes os que respeitam ...
9.       Seu povo a viver em paz!
Felizes sempre serão!
10.   Co’o Pai, o Filho e o Divino
Felizes sempre serão!

6.       Leitura Bíblica:  Mateus 7, 24 - 25 (ou outra do dia)
7.       Meditação: pequena conversa sobre o texto proclamado e encerrar com o canto a seguir, que pode ser lido, caso não se conheça a música:
Quem ouvir e praticar a Palavra da Escritura (bis)
Fez a casa sobre a rocha, uma obra que perdura! (bis)
Contra a chuva, contra o vento, esta casa é segura. (bis)
8.       Preces
Oremos ao Cristo, Filho de Deus, juntando nossa voz às preces de Maria e dos santos e santas: (todos rezam em silêncio por um instante)
Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
Cristo, tende piedade de nós!  Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!
Santa Maria, mãe de Deus – Rogai por nós!
São Miguel - Rogai por nós!
Santos Anjos de Deus - Rogai por nós!
São João Batista - Rogai por nós!
São José - Rogai por nós!
São Pedro e São Paulo - Rogai por nós!
...
Todos os santos e santas de Deus - Rogai por nós!
Ò Senhor, sede nossa salvação! – Ouvi-nos, Senhor!
Pela Vossa encarnação - Ouvi-nos, Senhor!
Pela vossa morte e Ressurreição - Ouvi-nos, Senhor!
Pela vinda do Espírito Santo - Ouvi-nos, Senhor!
Firmai nossa casa sobre a rocha - Ouvi-nos, Senhor!
Ensinai-nos a viver na partilha - Ouvi-nos, Senhor!
Que haja terra para todos os sem terra - Ouvi-nos, Senhor!
Que haja casa para todos os sem casa - Ouvi-nos, Senhor!
Que haja pão para todos os sem pão - Ouvi-nos, Senhor!
Que haja paz para todas as nações - Ouvi-nos, Senhor!
Jesus Cristo ouvi-nos! - Ouvi-nos, Senhor!
Jesus Cristo, atendei-nos! - Ouvi-nos, Senhor!
9.       Oração de bênção (quem coordena faz a seguinte oração)
Ó Deus, nosso guia e Salvador,
Em Jesus quiseste erguer tua morada no meio do teu povo,
Olha para teus filhos e filhas aqui reunidos.
Atende suas preces e pedidos e derrama, generoso, o teu Santo Espírito.
Consagra esta casa como uma pequena Igreja:
Nele Tua Palavra seja acolhida e praticada,
Teu nome seja invocado e santificado,
Teus pobres sejam recebidos.
Por Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo! Amém!
10.   Oração sobre a água
Bendito sejas, Senhor, pela água, obra de tuas mãos,
Pela qual fomos batizados na morte e ressurreição do Cristo.
Esta casa, aspergida por ela, se torne lugar de alegria e comunhão,
Agora e sempre. Amém!
Asperge-se a casa e as pessoas, enquanto se canta:
A nós descei, divina luz! (bis)
Em nossas almas acendei
O amor, o amor, de Jesus! (bis)
1.       Vinde Santo Espírito, e do céu mandai
Luminoso raio, luminoso raio!
Vinde Pai dos pobres, doador dos dons,
Luz dos corações, luz dos corações!
Grande defensor, em nós habitai
E nos confortai, e nos confortai!
Na fadiga pouso, no ardor brandura,
E na dor ternura, e na dor ternura!
2.       Ó Luz Venturosa, divinais clarões,
Encham os corações, encham os corações!
Sem um tal poder, em qualquer vivente
Nada há de inocente, nada há de inocente!
Lavai o impuro, e regai o seco,
Sarai o enfermo, sarai o enfermo!
Dobrai a dureza, aquecei o frio,
Livrai do desvio, livrai do desvio!
Aos fiéis que oram com vibrantes sons,
Daí os sete dons, daí os sete dons!
Daí virtude e prêmio e no fim dos dias
Eterna alegria, eterna alegria!
Aleluia, aleluia, aleluia (bis)
Terminada a aspersão da casa, quem coordena faz a oração de bênção spbre a família:
11.   Oração
Abençoa, Senhor, todas as pessoas que moram (ou irão morar) nesta casa:
Nunca lhes falte o pão na mesa e a alegria da tua presença.
Sê refúgio para os que aqui moram.
Acompanha quem sai e sê hóspede com quem chega.
Caminha conosco, Senhor Jesus,
Até o dia em que nos conduzirás à casa do Pai! Amém!
12.   Benção final
- Que o Deus, fonte de toda Sabedoria, estenda sobre nós a sua paz,
E nos abençoe, Ele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Marly Moulin Seibert
Pela equipe do Celebrando

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