terça-feira, 26 de maio de 2015

Considerações Celebrando Edição 104 - jun/jul

CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA AS EQUIPES DE LITURGIA
I – Bula “Misericordiae Vultus” – Rosto da Misericórdia – Papa Francisco
·         Jubileu Extraordinário do Ano Santo da Misericórdia: 8 / Dez / 2015 - 20 / Nov / 2016
·         Este será o 29º. Jubileu da história da Igreja Católica – de 25 em 25 anos determinou-se um jubileu ordinário, sendo realizados até hoje 26 anos santos ordinários e dois extraordinários (estes em 1922 – Papa Pio IX e 1983 – João Paulo II)
·         “Misericórdia não é uma palavra abstrata, mas uma forma de reconhecer, contemplar e servir”.
·         Chamado à Igreja: oferecer com mais vigor os sinais da presença e proximidade de Deus.
·         Vigilância: sem distração, despertar em nós a capacidade de fixar o essencial.
·         Reencontrar o sentido da missão: ser sinal e instrumento da misericórdia do Pai.
·         Um ANO SANTO: viver a cada dia a misericórdia, chegando às periferias, onde estão os mais fracos e desprotegidos.
·         “A credibilidade da Igreja passa pela estrada do amor misericordioso e compassivo”.
·         Toda ação pastoral: envolver-se pela ternura com que se dirige aos crentes; nada pode ser desprovido da misericórdia.
·         O “Rosto de Misericórdia” destaca o lema “misericordioso como o Pai”, o convite à peregrinação e a necessidade do perdão.
·         Redescobrir as Obras de Misericórdia Espiritual e Corporal – como um despertar da consciência, às vezes apática ao drama da pobreza, e entrar mais no coração do Evangelho – os pobres.
·         Apelo contra a violência organizada e promotores ou cúmplices da corrupção.
·         A Porta Santa da Basílica será aberta pelo Papa dia 08/12/2015 e no domingo seguinte o gesto simbólico vai repetir-se em todas as Igrejas do mundo, às quais o Papa Francisco tenciona enviar “missionários da misericórdia”.
II – Liturgia e Fé: Rede de Comunidades
(com base na 28ª. Semana de Liturgia, realizada em 2014)

A - Introdução      
·         A Liturgia supõe e alimenta a Fé (SC 59)
·         Necessidade: despertar a fé das comunidades no jeito de celebrar.
·         Encontrar caminhos para maior integração entre fé-liturgia-vida.
·         Exige: novo fervor x fé autêntica.
·         Liturgia envolve cabeça e todo o corpo = Gestualidade

ATENÇÃO! Em sua exortação “Evangelii Gaudium”, o Papa Francisco mostra sua preocupação com a indiferença entre os que se dizem cristãos, numa ‘crise’ de fé. Ele exorta as comunidades a uma capacidade sempre vigilante de estudar os sinais dos tempos”. Diz ser  “uma responsabilidade grave” das comunidades se não buscam soluções boas, práticas, que tirem da indiferença aqueles que as freqüentam.
 - Quem sabe, “focar” a participação – em seu sentido mais restrito – dos fiéis nas celebrações, para um avivamento da fé?!  Jesus Cristo participava, em Israel, da vida em comunidade, reforçando “a experiência comunitária da vivência da fé”.

B -  Diocese X Paróquias
·         Cada Paróquia é uma “célula” de uma Diocese (Igreja Particular).
·         No contexto de nossa Diocese, cada Paróquia tem várias comunidades – inclusive a da Matriz.
·         Todo esse conjunto de comunidades “se expressará na comunhão dos seus membros entre si, com as outras comunidades e com toda a Diocese reunida em torno de seu bispo”. O jeito de se expressar a fé é, portanto, uma responsabilidade enorme de todos.
·         O Papa nos anima, como pertencentes a uma comunidade, a “uma capacidade sempre vigilante de ‘estudar os sinais dos tempos’;...se não encontram boas soluções, podem desencadear processos de desumanização tais que será difícil depois retroceder”.
·         ...”reconhecer e interpretar as moções do espírito bom e do espírito mau, mas também – e aqui está o seu ponto decisivo – escolher as do espírito bom e rejeitar as do espírito mau.” (grifo meu).
·         Desafios: - não a uma economia de exclusão;
     - não à nova idolatria do dinheiro;
     - não a um dinheiro que governa em vez de servir;
     - não à desigualdade social, que gera a violência;
                 - além de desafios culturais...
·         Tentações de agentes pastorais: Há entre os diversos seguimentos agentes que se doam completamente ao “SERVIR”: colocar os dons que Deus lhes deu em favor dos que necessitam, seja de formação, seja de exemplo, seja de caridade. Em contrapartida há que se dizer não ao pessimismo estéril: desânimo, sensação de derrota... ‘Quem começa sem confiança perdeu de antemão metade da batalha e enterra seus talentos’. Há ainda os que são “donos” da verdade, do poder... São espíritos do mal.
·         Basta-te minha graça, porque a força manifesta-se na fraqueza” (2Cor 12, 9). Ainda que essa graça tenha a cruz por prêmio. Estes são espíritos do bem.
·         “Uma autêntica conversão pastoral não se reduz a mudanças de estruturas e planos, mas principalmente de mentalidade.” Nas pequenas comunidades todos se conhecem, se ajudam, partilham a vida, o que têm, cuidam-se uns dos outros de acordo com as necessidades, enfim todos são acolhidos. Há, então, maiores possibilidades de um fortalecimento da fé, de forma fecunda... E, lembrando o Papa Francisco “sem a misericórdia, poucas possibilidades teremos hoje de inserir-nos em um mundo de ‘feridos’, que têm necessidade de compreensão, de perdão, de amor” (JMJ – Rio 2013).
·         Há, entretanto, perigos a serem evitados: grupos fechados, sem comunhão com a diocese e, às vezes até com a própria paróquia – fundamentalismo; e o perigo também de se formar uma comunidade quando grupos se reúnem apenas por afinidades entre os membros.

C) Fé, Comunidade e Liturgia
·         Vivemos numa “crise espiritual” da fé: indiferença com Deus, com o outro e com o mundo.
·         Mas... Comunidade é um lugar de se ter experiência do “ser Igreja” (casa da Palavra, da solidariedade, da vivência da fé e da Liturgia). Tudo está intrinsecamente ligado. Vive-se o que se celebra e celebra-se o que se vive.
·         Tg 2, 17 diz: “A fé sem obras é morta”. E Tg 2, 18b: “Mostra-me a tua fé sem obras e eu mostrarei a fé pelas minhas obras” Mas... que obra?
·         O momento reflexivo da Palavra celebrada deve fecundar a fé, orientando-a e direcionando-a para a obra a que S. Tiago se refere. Ou seja: o conteúdo da fé é que dá forma, é que caracteriza o agir cristão.
·         Jesus teve essa experiência comunitária da vivência da fé, e seu agir revelava um novo jeito de cuidar das pessoas: anunciava a Boa Nova, não excluía ninguém, valorizou a casa da família, formou uma comunidade de discípulos missionários, revelando-lhe os mistérios do Reino.
·         No Cap. 9 do documento para a Liturgia -  Sacrosanctum Concilium, identificam-se 3 eixos:
- martyria: anúncio, pregação, ensino, catequese e testemunho.
- diaconia: serviço, solidariedade, caridade e política.
- leitourgia: o culto, a oração, as celebrações.
São formas básicas e fundamentais de realização da fé na Igreja. Jesus realizou todas elas; embora distintas, elas se comunicam e se complementam, concretizando a comunidade de fé – a Igreja.
·         O Livro dos Atos dos Apóstolos apresenta os três retratos acima idealizados de uma comunidade de fé (ler Atos 2, 42-47; 4,32-35 e 5, 12 – 16). Um ideal a se alcançar, o essencial, sem se negar as questões adjacentes da religião cristã, mas afirmar a essência, o necessário. Isto é, os 3 eixos são de tal importância, que não há como desligá-los.
·         A Liturgia situa os fiéis no coração do mistério da fé, ou seja, o Mistério Pascal de Jesus Cristo. Mas considerando-se os tempos litúrgicos, podemos distinguir etapas diferenciadas deste mistério. Daí porque a Liturgia é “fonte e cume de toda a ação da Igreja”. Uma verdadeira profissão de fé, uma vez que nela se prolonga a própria vida de Cristo, desde as profecias até a realização das mesmas, aí incluso o serviço, quando Jesus nos mostra, através do lava-pés, que Ele veio para servir. “... aquele que quiser tornar-se grande entre vós, seja aquele que serve”...

D) Conclusão
Difícil definir fé quando não se tem vivência interior e comunitária, pautada na vida de Nosso Senhor Jesus Cristo.
·         Lembrete: “liturgia” é qualquer ação que venha a beneficiar a vida da população. Exs.: Serviços sociais voluntários; atenção a idosos, crianças abandonadas, enfermos; mutirões comunitários, etc.
·         Mas a Liturgia de Deus é uma lição de vida a todos nós:
- ao lavar os pés dos discípulos, Jesus se fez servo de todos.
- em sua morte e ressurreição, Ele derrotou a morte e vive para sempre. É uma obra de Deus, uma Liturgia – somos o Corpo de Cristo.
- nós cristãos, fazemos memória da Páscoa que nos libertou das trevas para a luz, seja pela celebração da Eucaristia, de um Sacramento, do Ofício Divino, pela celebração da Palavra, pela pregação da Palavra, pelos espaços celebrativos, pela prática da caridade e solidariedade, pela família, círculos bíblicos, grupos jovens, catequese, pela vivência cristã no dia-a-dia...
Enfim: A Liturgia do Corpo de Cristo, que somos nós, cristãos, continua a ser celebrada de diversas maneiras:
- Pela palavra proclamada e vivida
- Pela eucaristia celebrada
- Pelos Sacramentos e sacramentais
- Pela assembleia reunida
- Pela presidência litúrgica
- Pela música litúrgica
- Pelos espaços litúrgicos
- pelos seres humanos, que encontramos e servimos...

Além dos Ofícios da manhã, da tarde, da noite...
Por ocasião da morte,
Das Bênçãos da mesa, casa, da gestante, na Catequese de Iniciação...
E quem preside? O CRISTO VIVO!

A Liturgia supõe e fortalece a fé, acreditando sem condição, sem duvidar, perseverando, compreendendo o outro. É falar do próprio coração de Deus pulsando em nosso corpo e no dos irmãos. É perceber-se tocado por Deus, experimentar o próprio mistério do amor de Deus mergulhado de cabeça em nossa realidade humana – cheia de anjos e demônios.

 (Textos/slides: Pe. Danilo Cesar, Frei Ariovaldo, Dom Edmar Peron – da Semana de Liturgia;  e tarde de reflexão e vivência na Par. São Felipe,  conduzida por Cristian Vieira.

Marly Moulin Seibert
Pela equipe do Celebrando



Santíssima Trindade 31/05

SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE
31 de Maio de 2015 – Cor Litúrgica: Branco – Nº 1075
“Santíssima Trindade: Modelo perfeito de toda comunidade”.

RITOS INICIAIS

Refrão meditativo, para interiorização:
Ó Pai santo, eu preciso de Ti (3x) Sem Ti nada sou, nada sou!
Ó Deus Filho, eu preciso de Ti (3x) Sem Ti nada sou, nada sou!
Ó Santo Espírito, eu preciso de Ti (3x) Sem Ti nada sou, nada sou!
Trindade santa, eu preciso de Ti (3x) Sem Ti nada sou, nada sou!

01. Motivação
Animador: A Palavra de Deus na liturgia de hoje nos apresenta a Santíssima Trindade como a melhor comunidade. Pelo batismo, somos mergulhados no mistério do seu amor, e nos tornamos participantes da vida trinitária. O batismo, feito em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, significa: consagração - ser marcado pela Trindade a serviço da justiça, dedicação total e entrega a tudo o que Jesus ensinou.
Canto / Procissão de entrada

02. Acolhida
Min. da Palavra: Saudemos a Santíssima Trindade cantando: Em nome do Pai...

Min. da Palavra: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
Ass.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

03. Ato Penitencial
Min. da Palavra: O Senhor disse: “Quem dentre vós estiver sem pecado que atire a primeira pedra”. Reconheçamo-nos pecadores e perdoemo-nos mutuamente do fundo do coração e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai.
Breve momento de silêncio
Canto Penitencial

Min. da Palavra: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.

04. Glória
Min. da Palavra: Glorifiquemos a Deus que nos reúne como comunidade de amor.
Canto


05. Oração Inicial
Min. da Palavra: Ó Deus de compaixão e misericórdia, enviastes o vosso Filho Jesus ao mundo e derramastes sobre nós o vosso Espírito de amor, manifestando o maravilhoso mistério de vossa vida. Dai-nos a graça de crer e adorar o vosso mistério de comunhão e de fazer de toda a nossa vida uma busca de unidade e de paz. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

RITO DA PALAVRA

01. Primeira Leitura
Deuteronômio 4, 32-34.39-40

02. Salmo Responsorial: 32(33)
Resp.: “Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança”.

03. Segunda Leitura
Romanos 8, 14-17

04. Canto de Aclamação
Aleluia, aleluia, aleluia.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, ao Deus que é, que era e que vem, pelos séculos. Amém (Ap 1,8).

05 Evangelho
Mateus 28, 16-20

Min. da Palavra: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
Min. da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

06. Homilia
O Min. da Palavra não deve estender-se por mais de dez minutos.

07. Profissão de Fé
Min. da Palavra: Professemos a nossa fé. Creio em Deus Pai...

08. Preces da Comunidade
Min. da Palavra: Em nome da Trindade Santa, dirijamos ao Pai os nossos pedidos.

(Sugestões - importantes que sejam adaptadas à realidade da Igreja local).

01. Santíssima Trindade, comunidade de amor, ajudai a Igreja, para que, mediante a acolhida da Palavra, a celebração dos sacramentos e o serviço ministerial, viva cada vez mais unida, rezemos.
02. Deus uno e trino, fazei que a Igreja tome consciência de ter na Santíssima Trindade sua fonte, seu modelo e sua meta final, rezemos.
03. Senhor Jesus Cristo, ajudai a nossa comunidade, para que não perca a sua identidade católica e respeite a diversidade de dons, serviços e ministérios, rezemos.
04. Espelhados na comunidade de amor, para que o amor entre nós e com todos os membros da família humana seja a marca mais própria dos que creem na Trindade, rezemos.

Min. da Palavra: Ó Deus, Pai de amor, escutai com bondade as nossas preces e dai-nos a graça de fazer sempre a vossa vontade. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

RITO DE AGRADECIMENTO

01. Partilha
Animador: Diante do altar de Deus, apresentemos nossa vida, nossa comunidade e o desejo  de viver o amor/comunhão. 
Canto / procissão

Min. da Palavra: Pai de amor, em Jesus e pela ação do Espírito Santo, oferece a todos a vivência na vossa comunhão e a participação no vosso Reino. Concedei-nos ter os olhos e o coração voltados para o mistério da Trindade, que habita em nós e cuja luz deve ser percebida no rosto dos irmãos e irmãs que estão ao nosso redor. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

Momento em que o Min. da Eucaristia entra com a reserva eucarística, podendo cantar um refrão apropriado ou permanecer em silêncio.

02. Louvação
Min. da Palavra: A nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra.
Min. da Palavra: Ouvi Senhor, a minha oração.
Ass.: Que chegue até vós o meu clamor.
Min. da Palavra: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
Min. da Palavra: Agradecidos, elevemos nossos louvores ao Pai. Com braço forte ele conduziu seu povo e continua, com a luz de seu Espírito, a acompanhar a Igreja peregrina neste mundo.

Min. da Palavra: Nós vos damos graças, ó Pai, por toda a vossa criação e por tudo o que fizestes no meio de nós por meio de Jesus Cristo, vosso Filho e nosso irmão, que nos destes como imagem viva do vosso amor e de vossa bondade.
Ass.: Maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria.

Min. da Palavra: Enviai sobre nós, aqui reunidos, o vosso Espírito e dai a esta terra que nos sustenta uma nova face. Que haja paz em nossas famílias e cresça em nossa comunidade a alegria de sermos vossos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria.

Min. da Palavra: Pela palavra do evangelho de vosso Filho, fazei que as Igrejas do mundo inteiro caminhem na unidade e sejam sinais da presença de Cristo ressuscitado. Tornai esta comunidade cada vez mais sinal da vossa bondade.
Ass.: Maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria.

Min. da Palavra: Ó Deus, criador do céu e da terra, os nossos louvores e nossas preces cheguem a vós pelas mãos daquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria.

RITO DE COMUNHÃO

01. Pai Nosso
Min. da Palavra: Como comunidade de amor e de mãos dadas, rezemos a oração que Jesus nos ensinou: Pai nosso...

02. Oração da Paz
Min. da Palavra: Senhor Jesus Cristo...
Min. da Palavra: A paz do Senhor esteja convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
Min. da Palavra: Desejar a paz é desejar tudo de bom para a outra pessoa. Saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.

03. Comunhão
Min. da Eucaristia: Porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abba, Pai! (Gl 4,6).Felizes os convidados para a ceia do Senhor.
Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Ass.: Senhor eu não sou digno (a)...
Canto / procissão

04. Oração Final
Min. da Palavra: Ó Deus, fonte de amor e de graça, o alimento que recebemos nesta celebração ajude-nos a viver a mesma relação de amor viva e presente na comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

RITOS FINAIS

01. Avisos / compromissos da comunidade.
02. Homenagens: aniversariantes / visitantes.

03. Bênção Final
Min. da Palavra: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
Min. da Palavra: Que o Pai, fonte de toda vocação à vida e ao amor vos dê a paz e vos abençoe.
Ass.: Amém.
Min. da Palavra: Que o Filho vos liberte de todo o perigo e torne vosso coração compassivo e puro.
Ass.: Amém.
Min. da Palavra: Que o Espírito Santo vos enriqueça com esperança, fé e caridade para que possais chegar felizes à vida eterna.
Ass.: Amém.
Min. da Palavra: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
Ass.: Amém.
Min. da Palavra: Vivei na unidade que vem da Santíssima Trindade. Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus.
Canto opcional

PREPARANDO A     CELEBRAÇÃO

·         Preparar o espaço celebrativo usando a cor branca. Onde for possível, um ícone da Trindade ou um bonito painel poderá compor o espaço. Realçar a dimensão trinitária de toda a celebração.
·         Quem anima acolhe a todos os que vieram para a celebração procurando destacar a presença dos visitantes e dos que estão vindo pela primeira vez.
·         Na procissão de entrada: levar flores, Bíblia (Lecionário), velas acesas, incenso. A cruz processional pode ser enfeitada com três fitas coloridas: azul (sabedoria), verde (esperança) e vermelho (verdade).
·         Cantar o repertório litúrgico da solenidade da Santíssima Trindade.

Pedimos observar orientações práticas nas Considerações Litúrgicas da Edição 101:
- Oração da Paz: a comunidade somente a pronuncia em voz alta, se o Presidente convidar a assembleia para tal. Apenas damos nossa resposta. Sem necessidade de sair de nossos lugares, desejamos “A paz de Cristo” aos que estão ao nosso lado.


PISTAS PARA     REFLEXÃO

Introdução: A solenidade da Santíssima Trindade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de um Deus em três pessoas, mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens e mulheres para os fazer comungar nesse mistério de amor. Pelo batismo, somos mergulhados no mistério do seu amor, e nos tornamos participantes da vida trinitária. O batismo feito em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, significa: consagração, ser marcado pela Trindade a serviço da justiça, dedicação total e entrega a tudo o que Jesus ensinou. Ser discípulo de Jesus quer dizer: seguir seus passos, andar com ele e como ele, em direção ao Pai e aos irmãos.

Primeira Leitura
É na caminhada de nossas comunidades que o Deus único continua presente, suscitando liberdade e vida. É um Deus próximo, acessível, que fala conosco, nos acompanha: ele conta com a amizade de seu povo. Não é um Deus indiferente à nossa realidade. O texto de hoje nos convida a cumprir as leis e os mandamentos que Deus propõe e garante que as propostas de Deus são o caminho seguro para a felicidade e para a realização plena do homem. Os mandamentos não são propostas destinadas a limitar a nossa liberdade e a prender-nos a um deus ciumento e que poda as nossas ações, mas são sugestões de um Deus que nos ama, que quer a nossa felicidade e realização plena e que no respeito absoluto pela nossa liberdade, não desiste de nos indicar o caminho para a verdadeira vida.

Segunda Leitura
O cristão que acolhe a proposta de salvação que Deus faz em Jesus, vive no Espírito. Aceitar essa proposta de vida é aceitar uma vida de relação e de comunhão com Deus. Nessa relação, o crente é alimentado com a vida de Deus. Os que aceitam receber a vida de Deus e vivem no Espírito são filhos de Deus. O Deus em quem acreditamos não é um Deus distante e inacessível, mas é um Deus que acompanha com paixão a nossa caminhada e que não desiste de nos oferecer a vida plena e verdadeira. Há, ao longo da nossa caminhada pela vida, momentos de solidão e de desespero, em que procuramos Deus e não conseguimos descortinar a sua presença, mas, sobretudo nesses momentos dramáticos, é preciso não esquecer que Deus nunca desiste dos seus filhos e filhas e que nenhum de nós lhe é indiferente. Os membros da comunidade cristã integram a família de Deus. A nossa relação com os irmãos e irmãs deve refletir o amor, a ternura, a misericórdia, a bondade, o perdão, o serviço, que são as consequências do nosso compromisso com a comunidade trinitária.

Evangelho
No Evangelho, Jesus dá a entender que ser seu discípulo é aceitar o convite para se vincular com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os discípulos de Jesus recebem a missão de testemunhar a sua proposta de vida no meio do mundo e são enviados a apresentar, a todos os homens e mulheres, sem exceção, o convite de Deus para integrar a comunidade trinitária. No texto aparece a fórmula trinitária usada no batismo (Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo). Ser batizado é estabelecer uma relação pessoal com a comunidade trinitária. No dia em que fomos batizados, comprometemo-nos com Jesus e vinculamo-nos com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Num mundo onde Deus nem sempre faz parte dos planos e das preocupações dos homens, testemunhar o seu amor e apresentar  o convite para integrar a sua família é um enorme sacrifício. O confronto com o mundo gera muitas vezes, nos discípulos, desilusão, sofrimento, frustração. Nos momentos difíceis lembremos as palavras de Jesus: “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo.


Equipe responsável por esta celebração: Paróquia SSmo. Sacramento da Eucaristia